Opinião
Obesidade e Depressão: o excesso de peso sob a ótica de um magro

De tanto ouvir falar em regimes e de ver os gordinhos carregarem fardos mais densos que o próprio peso, estufo a barriga e entro nessa guerra. Nutrido de uma natureza que me permite comer quanto quiser e permanecer magro, fato que nunca me encucou e, que somente depois de muitos anos vim a entender o lado positivo de ser assim, me sensibilizo com os biotipos opostos. De uns tempos para cá, virou uma paranóia coletiva a questão da obesidade, pessoas que viviam numa boa pegaram a lente de aumento e passaram a procurar defeitos em si mesmo, e como diz o dito popular, quem procura acha. Deste jeito, muitos criam seu particular inferno. Insatisfeitos com a aparência, partem em busca da solução e acabam se deparando com os “milagres” da era moderna.

Cada tipo físico traz uma programação genética inalterável, no entanto,esse código pode ser elaborado até atingir seu auge. De posse desse conhecimento, deve o sujeito partir para viver no seu melhor, e para isso, será preciso dar o primeiro passo, a auto-aceitação, sem ela de nada valerá as dietas. Na maioria dos casos, os conflitos emocionais e os complexos atuam como agentes agravantes para o aumento de peso. Quebrando os grilhões da auto-rejeição, fica mais fácil enfrentar a pressão externa, principalmente dos que têm nos olhos a cor dos cifrões, enxergando nos quilinhos a mais, a gordura do lucro.

A utopia do corpo perfeito.

Ninguém, por mais perfeito, agradará a todos, outro dado curioso, é observado na própria história da humanidade, pessoas de aspecto invejável tiveram uma vida atribulada, constando até casos de suicídio.

Tanto os magros como os gordos melhoram seu metabolismo através de uma dieta saudável, outro fator determinante é a maneira de pensar e agir, como já falamos em outras ocasiões o corpo somatiza os pensamentos. Para os que têm tendência a emagrecer a depressão inibe o apetite, enquanto que outros, passam a comer compulsivamente, portanto, é preciso pensar sadiamente.Os exercícios físicos “nivelam” os indivíduos. Os desprovidos de massa corpórea, ganham peso e os que têm em excesso, a malhação se encarrega de queimar.

Conclusão

O corpo é a morada do espírito e viver dentro dele com saúde e confortavelmente é o que importa.

 

J. Antonio Sespedes

Autor do livro:Depressão,um beco com saída

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