Economia
Bancários começam manifestações no Tocantins

Reajuste salarial de 16%, participação nos lucros e resultados, vale-alimentação, auxílio cesta-alimentação, o fim das metas abusivas, valorização dos pisos, garantia de emprego e novos benefícios, como 14º salário. Estas são algumas das reivindicações que os bancários de todo país pedem na campanha salarial deste ano, que terá seu ponto de partida oficial, na próxima terça-feira, 30, com uma mobilização nacional em busca de pressionar o patronato a atender aos pedidos.

Segundo a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (SINTEC-TO), a partir desta quinta-feira, 25, às 10h30 começa a mobilização e estado de greve, no estado, quando os diretores da entidade estarão indo às portas das agências bancárias, comunicando à população a possível greve, que depende do acordo que pode acontecer ou na reunião que acontece hoje em Brasília, onde a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou apenas 7% de reajuste.

Os mais de 1.500 bancários do Estado do Tocantins querem ainda igualdade de oportunidades, controle de tempo de espera nas filas, fim da terceirização e recontratação dos terceirizados, ampliação do horário de atendimento ao público, medidas para coibir e combater o assédio moral, praticado em todas as 98 agências tocantinenses e em todo Brasil.

“os banqueiros querem diminuir a idade dos filhos dos bancários com direito ao auxílio-creche e babá de 83 para 71 meses. Os representantes dos bancos também tentam diminuir a participação das instituições no vale-transporte e alterar cláusulas inerentes a pré-aposentadoria, dificultando a estabilidade provisória para os que estão próximos de desfrutar desse direito dos bancários”, afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec), Lourenço do Prado.

O presidente interino do Sintec-TO, Sebastião Ozair de Borges Bastos informou que “a greve se faz necessária, porque apesar reuniões entre os representantes sindicais da categoria bancária e os diretores da Fenaban, o patronato não demonstrou a intenção de aceitar nenhum avanço reivindicado pela categoria”, diz o presidente, acrescentando um pedido de compreensão por parte da comunidade em relação aos bancários que buscam melhores condições de trabalho e vida. “Estamos apenas buscando um direito nosso, não é justo que com tanto lucro que estes bancos tiveram neste ano, continuemos trabalhando da forma como estamos, com abusos e salários ínfimos” disse.

 

Fonte: Assessoria de imprensa Sintec

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