Palmas se prepara para sediar a I Feira da Moda do Tocantins. Para isso, centenas de empresários, confeccionistas formais e informais e o Comitê Gestor do Polo de Confecções da Capital se reúnem nesta terça, 07, às 8h, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Tocantins (CREA-TO). O objetivo da reunião, de acordo com o grupo gestor, é apresentar as demandas e propostas para a realização do evento, bem como identificar o potencial produtivo dos empresários para a feira.

“O comitê técnico do Polo de Confecções irá avaliar a situação de cada confeccionista, dando subsídios para que ele possa produzir a demanda necessária para a realização da Feira, seja com maquinários, capital de giro e até cursos de qualificação e reciclagem”, explica a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin.

A Feira

Prevista para novembro, a I Feira da Moda de Palmas já está mobilizando os empresários palmenses. A cidade tem cerca 40 indústrias de confecção (formais), de médio e grande porte. Em sua maioria, são pequenos empreendedores que, integrados, detém estrutura produtiva e operacional com qualidade para suprir as demandas dos principais centros varejistas do país. O incentivo ao aperfeiçoamento profissional e as políticas de isenção fiscal são os principais fatores que fazem da Capital um potencial produtor de moda brasileira.

O prefeito Raul Filho e a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, avaliam de maneira positiva a estruturação da Feira, que seria, segundo eles, uma oportunidade de divulgar o potencial produtivo do setor e uma forma direta de escoar os produtos fabricados. “Seria uma maneira de divulgar nosso trabalho e o esforço dos confeccionistas em tornar Palmas uma cidade desenvolvida economicamente”, observa Edna Agnolin.

Durante a I Feira da Moda de Palmas, um desfile reunindo diversas marcas da região apresentará, ao mercado tocantinense, as técnicas e o talento dos confeccionistas locais. A presidente da Associação Comercial de Palmas, Maria de Fátima, acredita que o evento será uma forma de identificar as vocações do comércio na Capital. “Palmas tem tudo a ganhar com essa Feira. pois será o momento dos empresários mostrarem, para o Estado e para o país, suas potencialidades”, comentou.

Dentro da proposta de garantir a qualidade nos produtos que serão oferecidos, o Polo de Confecções da Capital estará, a partir do segundo semestre deste ano, desenvolvendo um trabalho sólido de capacitação e qualificação de profissionais do setor de confecção, sem custo para as empresas e com oportunidade de crescimento para os confeccionistas. A informação foi muito bem recebida pela presidente da Associação das Indústrias de Confecções de Palmas, Leila Miranda Muradás. “Nossa Associação tem 38 empresas que se queixam da falta de pessoas capacitadas no mercado. Acredito que essa proposta irá suprir essa demanda”, confirma Leila.

Proprietário de uma loja em uma galeria da Capital, Hebert de Araújo vai a Goiânia pelo menos uma vez por mês para comprar roupas femininas e acessórios para revender. “Com a feira periódica e com a produção local, vai ficar mais barato para quem é varejista”, comemora o empresário.

Através do programa Projovem Trabalhador, a proposta é realizar cursos de capacitação e treinamento para as diversas etapas da confecção – manuseio de máquinas de médio e grande porte, faca, corte, modelagem – com duração de 6 meses.

Fonte: Ascop