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Quilombolas do Tocantins recebem prêmio no Rio de Janeiro

A Associação Cultural Chapada dos Negros, a ACCN está localizada em Arraias, interior de Tocantins, uma cidade histórica de quase 270 anos, construída pelas mãos fortes e sofridas dos escravos africanos. Por isso, a capoeira significa para a população da cidade e entorno o resgate de um relato corporal ancestral, representativo da cultura de seu povo. As canções sobre a dura vida de escravo são entoadas ao som do berimbau e embalam as gingas dos capoeiristas, sejam eles homens ou mulheres, estudantes ou aposentados, crianças ou idosos. O projeto concorreu com instituições de todo o país e conquistou a 3ª colocação no Prêmio da Igualdade Racial.

Sobre o Prêmio

A luta contra o racismo e a valorização da cultura negra se espalham com intensidade pelo Brasil. No dia cinco de março, sexta-feira, às 18 horas, o Prêmio da Igualdade Racial, promovido pelo Criar Brasil e pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR será entregue a cinco projetos sociais que trabalham pela redução das desigualdades raciais e desempenham importante papel de luta pela cidadania e por melhores condições de vida da população negra. O Ministro da Seppir, Edson Santos, entregará pessoalmente os prêmios às finalistas da seleção que contou com 75 inscrições de todo o Brasil.

Os premiados

1º lugar: Ori Inu – A cabeça de Dentro – Porto Alegre / RS; 2º lugar Centro Aplicado de Pesquisa em Educação Multiétnica – Capem – Duque de Caxias/ RJ; 3º lugar Projeto Criança Capoeira Esporte e Cultura – Arraias – TO; 4º lugar: Família Alcântara Coral – João Monlevade – MG e 5º lugar Pré –Vestibular Quilombola – Vitória da Conquista /BA

Os finalistas do Prêmio da Igualdade Racial foram temas de cinco programas especiais de rádio e de um DVD multimídia. O material conta a história do trabalho desenvolvido por cada instituição, com depoimentos dos envolvidos no projeto. O evento marcará também o lançamento de um catálogo com mapeamento mais de 300 ações sociais relacionadas à temática afrodescendente. O levantamento revela a distribuição das iniciativas pelo país, as áreas de atuação e traz ainda o contato de cada uma delas.

A ideia é auxiliar na replicação de iniciativas que promovam uma cultura não-discriminatória através de atividades que assegurem à população, independente de sua cor, o exercício pleno de cidadania.

O júri do Prêmio da Igualdade Racial foi composto por personalidades ativas do movimento negro: Lúcia Xavier, Edialeda Salgado Nascimento e Walter Silvério. O grupo levou em conta iniciativas que valorizam ações culturais, educacionais, sociais e religiosas na promoção e preservação da cultura afro-brasileira. Vale lembrar que no evento também serão apresentados três projetos que mereceram uma menção honrosa, por também se destacarem na promoção da igualdade racial.

Fonte: Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio

 

 

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