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Governo Federal investe R$ 10 milhões no Plano Nacional da Sociobiodiversidade
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O Tocantins, o Maranhão, Piauí e o Ceará serão contemplados com R$ 10 milhões, recurso destinado para a subvenção social de produtos extrativistas do babaçu e castanha do Brasil a serem aplicados em 2010. O aporte faz parte do Plano Nacional das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, implantado em 2009. O montante, disponibilizado pelo MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é coordenado pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento.

Em reunião na manhã da quarta-feira, 14, representantes dos governos federal, estadual e entidades ligadas ao setor extrativista apresentaram as principais diretrizes em ações a serem realizadas no Plano Nacional. A meta dos integrantes é desenvolver condições de melhoria para organizar a cadeia produtiva do babaçu e da castanha do Brasil. O Plano tem como proposta, ainda, expandir as ações para outras culturas, tais como o pequi, castanha, macaúba, piaçaba, carnaúba, entre outras.

Câmara

Para dar continuação às metas do Plano a serem atingidas, os participantes se reúnirão nos dias 10 e 11 de maio para criar a Câmera Setorial dos Produtos da Sociobiodiversidade. Também serão escolhidos os grupos de trabalhos para desenvolver as ações no Tocantins, ocasião em que serão definidas as propostas de execução do Plano.

Subvenção

A subvenção social aplicada em produtos da sociobiodiversidade é uma modalidade financeira de política de garantia, para cobrir despesas de custos de preços mínimos dos produtos extrativistas. O benefício é voltado para atender as comunidades tradicionais, agricultores familiares e entidades representativas do extrativismo.

No Tocantins serão atendidos os 25 municípios que fazem parte do Território da Cidadania, região do Bico do Papagaio, Extremo-Norte, incluindo o município de Babaçulandia, na região Norte do Estado.

Babaçu

As potencialidades do babaçu são inúmeras, da geração de energia e artesanato. A palmeira possui diversas atividades econômicas. O fruto tem maior potencial para o aproveitamento tecnológico e industrial, podendo produzir cerca de 60 produtos, tais como carvão, etanol, metanol, celulose, farináceas, ácidos graxos, glicerina, porém basicamente o carvão e o óleo são produzidos em escala comercial.

Participaram do encontro os ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Seagro - Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, o Ruraltins - Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, Adtur – Agência de Desenvolvimento Turístico e entidades da sociedade civil organizada como a NIQCB - Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco e ASMUBIC - Associação das Mulheres do Bico do Papagaio.

Fonte: Secom

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