O Tocantins sai na frente, entre os estados da Região Norte, no planejamento do uso racional de seus recursos hídricos, com a apresentação final do Plano Estadual de Recursos Hídricos. O plano, que teve sua resenha apresentada na tarde desta terça-feira, 31, na Secretaria Estadual de Planejamento, prevê o uso sustentável da água, considerando os impactos das mudanças climáticas e as disponibilidades hídricas de todas as regiões do Tocantins.

“O levantamento dessas informações e o planejamento de ações que visam o uso racional desses recursos, irão possibilitar a atuação do governo estadual na observância preventiva de situações de crise e racionamento de água”, pontuou Clemente Barros, secretário estadual de Recursos Hídricos e Meio-Ambiente – SRHMA.

De acordo com Hamilton Pereira, assessor direto da presidência da Agência Nacional de Águas – ANA, diante dos desafios da sustentabilidade não há administração, gestão ou governo, sem que haja planejamento de ações. “O Tocantins está dando um grande passo rumo ao crescimento sólido e sustentável. Trabalhos como esse, que visam o uso racional de um bem tão precioso, são uma base forte para um crescimento econômico real”, enfatizou Pereira.

Após a apresentação e discussão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, o trabalho será apreciado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, onde será aprovada a versão final, que passará pela avaliação do governador Carlos Henrique Gaguim.

O levantamento foi realizado pela SRHMA, com o apoio do consórcio da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos - Cobrape.

Histórico

Durante o período de elaboração, o plano foi discutido por mais de 500 pessoas, do poder público e da sociedade civil, em 17 áreas estratégicas, nas cidades de Pedro Afonso, Caseara, Araguaína, Araguatins, Dianóplis, Mateiros, Formoso do Araguaia, Gurupi e Palmas.

Ainda conforme o secretário Clemente Barros, o plano articula diferentes visões de planejamento, oriundas das diversas secretarias de estado, e visualiza os rumos pretendidos pelos principais setores produtivos do Estado.

Fonte: Secom