Os trabalhadores do Tocantins agora contam com mais uma representatividade no sindicalismo no Estado com a criação da UGT - União Geral dos Trabalhadores, ocorrida na noite desta quarta-feira, dia 8, em Palmas. "O Tocantins passou a escrever uma nova história do sindicalismo no Estado com a criação da UGT", afirmou o presidente eleito da UGT - Tocantins, Célio Mascarenhas.

Na oportunidade foi aprovado o estatuto da UGT Tocantins, além da eleição e posse dos membros da Executiva e do Conselho Fiscal da UGT. A UGT – Tocantins nasce com 12 sindicatos filiados, o que para o presidente da central, Célio Mascarenhas, é um número significativo, considerando que a UGT de Goiás foi fundada tendo apenas dois sindicatos. Segundo Célio, o próximo passo é agregar mais sindicatos e elaborar um plano de ação para 2011, a ser apresentado à direção nacional.

O congresso de fundação da central sindical reuniu presidentes de sindicatos de diversos setores do Tocantins, além de sindicalistas de São Paulo, Goiás e Amazonas. Por motivos pessoais o presidente da UGT Nacional, Ricardo Patah, não pôde estar presente, mas enviou um vídeo de apoio à recém-criada UGT-Tocantins. O secretário Nacional de Políticas Sindicais, Chiquinho Pereira, destacou o diferencial da UGT das demais centrais que é a proposta de defender os trabalhadores além das reivindicações por melhorias salariais, mas como cidadãos com direito a educação de qualidade, saúde, moradia, segurança, esporte, cultura e lazer. “Nossa meta é discutir e trazer qualidade de vida para os trabalhadores, um tema que não foi discutido pelos sindicatos”, destaca. “A fundação da UGT – Tocantins oportuniza aos sindicatos um momento de avaliação das necessidades dos trabalhadores na relação capital/trabalho”, afirma.

A UGT pretende ocupar seu espaço no Estado, a partir de agora, participando de todas as discussões nas esferas de governo municipais e estadual, em defesa dos interesses dos trabalhadores e da sociedade, devendo orientar suas ações em prol dos trabalhadores dos setores da indústria, de serviços e comércio, da área rural, do serviço público, profissionais liberais, da terceira idade, dos trabalhadores informais e dos cidadãos excluídos, ou seja, de todos os que não estão protegidos pela CLT e pela legislação. Segundo Célio, a UGT vai atuar também, articulada com o movimento social, pelo fim das desigualdades sociais, por uma educação pública de qualidade e pelo desenvolvimento econômico, com distribuição de renda, justiça social e em defesa do meio ambiente. "Vamos iniciar um trabalho inédito no Tocantins de defesa dos interesses dos trabalhadores dos sindicatos filiados e da sociedade como um todo", garantiu.

UGT nacional

Com apenas três anos e meio de existência a UGT é a terceira maior central sindical do País com 1.038 entidades sindicais filiadas, representando cerca de 4,5 milhões de trabalhadores.

Fonte: Assessoria de Imprensa UGT