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Multinacional pode ser instalada no norte do Estado; Governo discute viabilização
Foto: Juliano Ribeiro
Reunião discute atuação de multinacional brasileira no norte do Tocantins | Juliano Ribeiro
Reunião discute atuação de multinacional brasileira no norte do Tocantins

A presença da multinacional brasileira Suzano Papel e Celulose para produção de eucalipto em dois municípios do norte do Tocantins conta com apoio e respaldo do governo do Estado, que está aberto a contribuir com a viabilização do empreendimento. A informação foi repassada pelo secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, durante reunião para tratar do assunto na sexta-feira, 15, em Ananás.

Além do secretário, que na ocasião representava o governador Siqueira Campos, o encontro contou com a presença de representantes da empresa, do presidente do Naturatins, Alexandre Tadeu, e dos prefeitos de Ananás, Raimunda Rosa, e de Riachinho, Eurípedes Lourenço de Melo.

Após ouvir a explanação do presidente do Naturatins, Café afirmou que o governo tem interesse em ver o projeto no Tocantins. “Estou aqui para defender o projeto, continuando em conformidade com a lei e com as compensações ambientais. Iniciativas como essas vão ao encontro do que prega o Estado: propiciar emprego e geração de renda para a população”, disse.

Café citou a necessidade da empresa em oferecer contrapartida aos municípios como melhorias na infraestrutura de saúde e educação, por exemplo, e colocou ainda, que o Estado auxiliará na capacitação dos funcionários. O secretário fez uma ressalva: que a Suzano privilegie os trabalhadores da região. Café também questionou a necessidade de a empresa realizar parcerias sociais.

Empresa

Desde 1983, a Suzano mantém pesquisas sobre produção de eucalipto em regiões do Maranhão e Tocantins. A gerente da empresa, Adriana Carvalho, presente na reunião, falou do plano de expansão da Suzano no norte do Brasil, com a instalação de uma unidade em Imperatriz (MA), outra no Piauí e a proposta de uma terceira, no Tocantins.

As negociações começaram em 2009. O Naturatins concedeu licença prévia, mas há limitações. De acordo com o presidente do Naturatins, as licenças de instalação serão fragmentadas a cada etapa de implantação. Para atuar em Ananás, por exemplo, há necessidade de uma licença. O mesmo acontece em Riachinho, outra cidade que a multinacional pretende atuar.

Os prefeitos de Riachinho e de Ananás falaram das expectativas e questionaram a gerente sobre principalmente as contrapartidas. A prefeitura de Ananás enviará à Suzano carta de reivindicações e compensações ambientais condicionantes para que o empreendimento se instale no município. As negociações continuarão e uma nova reunião deverá ser marcada para discutir o tema.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Agrotins

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