Polí­tica
Vereador de Palmas apresenta Projeto de Lei sobre prevenção ao consumo do Oxi
Prevenção ao consumo do oxi é de vital importância para a vida da população, segundo Rezende
Prevenção ao consumo do oxi é de vital importância para a vida da população, segundo Rezende

Foi protocolado nesta terça-feira, 23, na Câmara Municipal de Palmas, o Projeto e Lei Nº 003/11, de autoria do vereador Fernando Rezende (DEM). A proposta é estabelecer campanha de prevenção ao consumo do Oxi na capital, tendo em vista o crescente número de usuários da droga derivada da cocaína. A campanha deverá ser coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde, que através das emissoras de rádio, televisão, jornal, revista e outros meios de comunicação fará sua divulgação, com o intuito de prevenir e informar a população sobre os malefícios causados pelo consumo de Oxi.

A campanha será também divulgada através de material impresso, de leitura simples e esclarecedora, o qual deverá ser distribuído gratuitamente em locais de grande circulação de pessoas, inclusive crianças e adolescentes. Também deverá ser direcionada para os comerciantes que vendem os materiais componentes da mistura base do Oxi, para que eles possam esclarecer e prevenir os clientes dos malefícios que esses produtos causam à saúde das pessoas, caso sejam utilizados para outra finalidade.

“A instituição de uma campanha de prevenção ao consumo do oxi é de vital importância para a vida de nossa população, tendo em vista que o oxi é uma droga que vicia com muita facilidade, e destrói totalmente o organismo humano. Além disso, o estímulo ao uso dessa droga está relacionado ao seu baixo custo e a rápida produção, uma vez que seus componentes são encontrados facilmente no mercado”, disse Fernando Rezende.

Entenda

Mais letal e barata que o crack, o “Oxi” mistura querosene e cal virgem a pasta-base de cocaína, ingredientes mais baratos e corrosivos do que o bicarbonato de sódio e o amoníaco, que compõem o crack. De acordo com a Polícia Civil, até ácido de bateria já foi encontrado na fórmula do novo entorpecente

Conforme pesquisa realizada, o oxi entra e domina o cérebro do usuário em menos de seis segundos, causando danos irreparáveis no organismo. O que faz o oxi ser mais destrutivo e perigoso que o crack é que ao ser aspirado, o dependente está enviando querosene ou gasolina e cal virgem para o pulmão. O cal, de PH muito básico, produz graves queimaduras no órgão, e o querosene, por ser um solvente poderoso, pode levar, em médio prazo, a falência dos pulmões.

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