Saúde
Programa de Internação Domiciliar encaminhou 26 pacientes para casa, segundo secretaria
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O Serviço de Atenção Domiciliar, no Hospital Geral Público de Palmas, denominado Programa de Internação Domiciliar, iniciativa da Sesau em parceria com a Pró-Saúde, completa nesta quinta-feira, 12, um mês de funcionamento.

O Programa surgiu como uma alternativa à hospitalização no Hospital Geral Público de Palmas e já enviou 26 pacientes com quadros clínicos estáveis para casa, onde passaram a receber o atendimento hospitalar por uma equipe multiprofissional, formada por enfermeiro, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, farmacêutico, assistente social e terapeuta ocupacional, sob a coordenação e supervisão de um médico. Até agora, sete pessoas já tiveram alta médica.

A equipe assistencial do PID cuida de até 20 pacientes, e à medida que alguns vão recebendo alta, outros pacientes são encaminhados, sob avaliação médica. O Programa é voltado aos pacientes com quadro clínico estável, mas que dependem continuamente de cuidados especializados, como por exemplo, pacientes idosos, com AVC´s, doenças crônicas e degenerativas e outras patologias.

Todos os pacientes atendidos se mostram satisfeitos com o programa. A dona de Casa Maria Santana Fernanda da Silva e Souza, que está com anemia e hepatite, deixou o HGPP e tece elogios ao atendimento domiciliar. “São meus anjos da guarda, é sempre muito bom recebê-los, todos os dias estamos juntos o que me faz sentir bem cuidada, e quando estou triste aqui em casa eles chegam, brincam, me fazem rir”, afirma.

O funcionário público Cristiano Gonçalves de Oliveira foi atingido por um carro enquanto trafegava de moto na Capital, teve hemorragia interna e uma fratura exposta na perna esquerda. Após passar por uma cirurgia no HGPP para conter a hemorragia, ele agora espera a diminuição do inchaço na perna para entrar na sala de cirurgia. Como seu quadro é estável, foi para casa, onde recebe, diariamente, a visita da equipe multidisciplinar. “O atendimento é 100%, eles vêm todo dia sem falta, o serviço é bem feito, eles fazem curativo e aplicam remédio, e eu estou acompanhando a evolução da recuperação, já que tenho praticamente um hospital aqui em casa, e inda por cima junto da minha família, é muito bom”, garantiu.

O aposentado Manoel Vicente Pinheiro também é um dos pacientes atendidos pelo PID, que garante o tratamento de seu problema de úlceras e infecção urinária. “Eu estou sendo muito bem atendido pelo pessoal do PID, assim como era no HGPP, mas aqui na casa de minha filha é melhor, fico mais a vontade, e meus outros filhos vem me visitar sempre, para mim, acho que esse programa caiu do céu”, afirmou.

Segundo a gerente do Programa, Ursula Bersot, para ingressar no PID, o paciente precisa atender alguns pré-requisitos. “Tem que estar internado no HGPP, ter autorização do médico assistencial do hospital, ser morador de Palmas e ter um cuidador, parente amigo ou pessoa que se responsabilize por esse paciente”, afirma.

Um exemplo é o caso de Nivaldo Alves Machado, que se recupera de uma cirurgia de tumor encefálico, e ainda passa por tratamento de três úlceras. Ele saiu do HGPP e agora está na casa do irmão, o Policial Militar Nivalcir Alves Marsal, que assumiu a responsabilidade de cuidador do paciente. “Ajudo na fisioterapia, para não ficar só no momento em que vem a profissional, dou banho, remédios, que tem horário certo, e tem a questão da limpeza e higienização, troca de lençóis, essas coisas” disse.

Nivalcir aproveita para elogiar o trabalho da equipe do PID. “Isso é coisa de primeiro mundo, eles vêm aqui, cuidam do Nivaldo, me informam tudo o que quero saber, e ainda trouxeram uma cadeira de rodas, o que permitiu que meu irmão pudesse sentar a mesa para alimenta-se com a gente”, comentou.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Raimundo Pires, esta modalidade de atenção à saúde proporciona um atendimento mais humanizado, visto que o amor e calor humano dos familiares melhora o astral dos pacientes, diminuindo o tempo de convalescência. O secretário destaca outro fator positivo, que é a liberação de leitos do Hospital, que agora passam a ser usados para atendimentos a casos de maior complexidade. “Atenção especializada e comodidade são os ingredientes que fazem deste programa um sucesso desde o seu lançamento”, frisou.(Ascom Sesau)

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