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Seminário busca conhecer a realidade pesqueira no Tocantins
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“Subsídios para uma Estatística Pesqueira Consolidada no Estado do Tocantins”. Esse é tema do seminário promovido pela Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em parceria com SFPA – Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura e o Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, realizado nesta terça-feira, 26 de junho. O evento realizado no auditório do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar) reuniu gestores, produtores pescadores, pesquisadores e universitários.

O encontro visou sensibilizar as instituições que atuam na pesca dentro do Estado sobre a importância de se manter uma base de dados pesqueiros. “Considero o seminário um passo importante para conhecermos a realidade do setor, porque a falta de informação é um entrave no Tocantins e no Brasil. Só a partir desse levantamento, poderemos ter uma organização e um perfil do setor”, considerou Carlos Magno Rocha, Chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura do Tocantins.

Segundo a presidente do Ruraltins, Miyuki Hyashida, a pesca é uma das atividades mais antigas da humanidade e precisa de mais atenção para garantir aos pescadores condições dignas de sobrevivência. “Com base nesses dados que serão levantados, por meio da pesquisa, conseguiremos traçar políticas públicas que atendam de fato a base, com o ordenamento pesqueiro nas bacias Araguaia/Tocantins”, pontuou Hyashida.

Durante o seminário foram abordados por meio de palestras fundamentos para a gestão pesqueira, pesca indígena no Parque Nacional do Araguaia, monitoramento pesqueiro no Pantanal e a importância de uma estatística pesqueira consolidada e contínua. Para concluir, foram formados grupos de trabalho e deliberados encaminhamentos voltados às demandas do Tocantins.

Piscicultura

Em 2011, a piscicultura movimentou, no Tocantins, cerca de R$ 150 milhões. Atualmente, o Estado possui cerca de mil empreendimentos produzindo 7.500 toneladas de peixe.

No Tocantins, cerca de sete mil pessoas estão ligadas, direta ou indiretamente, à atividade. O Estado já conta com quatro frigoríficos de peixes com o SIF – Selo de Inspeção Federal, 120 mil hectares de lâmina d’água em barragens, 25 mil hectares de áreas propícias à instalação de viveiros. Ao todo, oito unidades produtoras de alevino são responsáveis por aproximadamente 40 milhões de larvas, alevinos e pós-larvas de espécies nativas como caranha, cachora, piau, pirarucu e tambaqui. (Ascom Ruraltins)

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