Economia
Famílias continuam com dívidas em alta em Palmas

Aproximadamente 53 mil pessoas, representando as famílias palmenses, estão endividadas com Cartão de Crédito (79,2%), Cheque Especial (10,7%), Carnês (41,6%) ou Financiamento de carro (33,5%). É o que apurou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC no mês de julho, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Tocantins.

Em 2011, eram cerca de 40 mil endividados, o que representava 60% das famílias da capital. Esse índice teve um aumento considerável no período atual, onde 78,3% afirmam ter dívidas de alguma natureza. É o caso do publicitário Bayard de Oliveira, que aproveitou o momento para financiar o primeiro imóvel. “Fiz uma análise do mercado imobiliário e vi que os juros estavam mais em conta. Pesquisei algumas propostas e optei pela que melhor coube no meu orçamento”, conta Bayard.

Outra importante informação levantada pela pesquisa trata-se exatamente da parcela de renda comprometida com dívidas, que para 74,9% dos entrevistados representa entre 11 e 50% dos seus ganhos, e 17,8% desses endividados já comprometeram mais de 50% da renda com o pagamento de contas, o que para o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, é preocupante.

“Segundo os economistas o ideal é não comprometer mais de 30% da renda com esse tipo de endividamento. Levando-se em consideração o gasto médio do brasileiro com as demais necessidades básicas fixas, isso pode resultar em descumprimento dos compromissos financeiros extras, causando o aumento da inadimplência”, avalia o presidente.

Nesse sentido a pesquisa apontou que 9,3% estão com contas em atraso, e mantendo certa estabilidade apenas 0,6% não terão condições de quitar seus débitos, o que representa um total de 403 pessoas entrevistadas, o mesmo dado obtido no mês anterior.

Frisando essa questão, Hugo de Carvalho ressalta que o endividamento não é um fato negativo, pelo contrário, significa que as famílias estão consumindo mais, o que é bom para o comércio. “Apesar de haver certo receio dos empresários, apontado pela queda na confiança da categoria, de acordo com a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio – ICEC, é preciso analisar o cenário e traçar estratégias para conquistar esses clientes, que continuam com crédito e comprando”, comenta. (Assessoria de Imprensa)

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