
A Polícia Civil, por intermédio de uma força tarefa composta por policiais civis de Filadélfia e Araguaina, prendeu, na tarde desta quarta-feira, 15, Gilberto José Matos. A prisão aconteceu em Buriti-Cupú (MA), onde o preso se encontrava no velório de sua esposa e filha, falecidas em um acidente de carro ocorrido no Tocantins, na última terça-feira, 14. Gilberto é acusado de ter cometido latrocínio – roubo seguido de morte-, juntamente com um comparsa, contra o senhor Edimar Guimarães, ocorrido no ano de 2011.
Segundo informações da Polícia Civil, as investigações para localizar Gilberto se intensificaram nos últimos dias e após tomar conhecimento do acidente que vitimou a família do mesmo, os policiais, sob o comando da delegada Regional de Araguaina, Verônica Teresa Carvalho Costa, entraram em contato com o delegado de Buriti-Cupu, solicitando auxílio à PC do Tocantins, na prisão de Gilberto José Matos. Prontamente a polícia do Maranhão atendeu ao pedido e manteve o acusado sob custódia até que os policiais civis tocantinenses fossem buscá-lo.
Há aproximadamente seis meses, Elpídio Nogueira Neto, vulgo Júnior, o outro acusado do latrocínio contra o senhor Edimar Guimarães já havia sido preso em Goiânia, após trabalho investigativo, conduzido pelo diretor de Polícia do Interior, delegado José Rérisson Macedo. Gilberto Matos foi trazido para Araguaina, onde foi ouvido pela autoridade policial e, em seguida, encaminhado à Cadeia Pública do município de Filadélfia, onde permanecerá à disposição do poder público a fim de que responda pelo crime do qual é acusado.
Relembre o caso
Por volta das 09h30 do dia 20 de agosto de 2011, Edimar Guimarães, 58 anos, se encontrava trabalhando em Filadélfia (TO), esperando uma Van na praça central da cidade, com destino à Araguaina, aonde tomaria outra condução com destino a Wanderlândia, para se encontrar com a família, quando Gilberto José Matos e Elpídio Nogueira Neto, passaram em um automóvel e ofereceram carona à vítima.
Durante o trajeto, os indivíduos deram água com o remédio Rivotrim, medicamento para insônia para a vítima, que ficou desacordada. Gilberto e Elpídio subtraíram a quantia de R$ 150,00 e um aparelho celular e posteriormente largaram a vítima desacordada às margens da rodovia TO-222, em frente a uma fazenda, sendo esta a última vez em que o Edimar foi visto com vida.
Foram feitas diversas buscas por Edimar ou mesmo pelo seu corpo, no entanto, foram localizados apenas as suas roupas. Foi apurado que a vítima tomava um remédio para pressão, chamado Captropil e provavelmente a combinação deste medicamento com o Rivotrim tenha provocado algum efeito colateral na vítima, motivo pelo qual a mesma veio a óbito. (Com informações Ascom SSP)