Saúde
Conselho Regional de Farmácia do Tocantins debate sobre Descarte de Medicamentos

O descarte de medicamentos é uma questão que causa discussões no setor farmacêutico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as principais causas do problema estão ligadas ao uso intensivo, inadequado e irracional dos medicamentos. Com o objetivo de reduzir o desperdício e diminuir o impacto ambiental do descarte dos medicamentos, o Conselho Regional de Farmácia (CRF), do Tocantins, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Visa Estadual e Municipal,  realiza nesta quinta-feira, 11, às 8 horas, no auditório do Conselho Regional de Medicina, localizado na Avenida Teotônio Segurado, uma palestra  que abordará o incentivo desde a redução da produção não demandada de medicamentos até a conscientização do usuário sobre a destinação final adequada dos produtos.

A vice-presidente do CRF, no Tocantins, Marttha Ramos, explica que o objetivo da audiência é discutir com o setor farmacêutico, entidades de classe e sociedade civil a implementação da Logística Reversa de Resíduos de Medicamentos. “A preocupação é com o descarte de medicamentos vencidos, que não podem ser jogados no lixo ou na rede de esgoto, sob o risco de contaminar o solo, a água, os animais e as pessoas”, ressalta.

A preocupação, de acordo com Marttha Ramos, é que muitas pessoas costumam manter e casa uma farmácia particular, sempre equipada com comprimidos para dor de cabeça, de estômago, xarope para gripe, pomadas etc. “Mas o que fazer quando os medicamentos vencem ou simplesmente não devem mais ser usados? É Por isso que estamos promovendo este debate.” 

Saiba Mais

Os medicamentos não podem ser jogados no lixo comum ou no vaso sanitário é uma atitude que pode prejudicar o meio ambiente, pois os remédios geralmente possuem substâncias químicas que contaminam a água e o solo. O problema é que poucas pessoas sabem disso e quase não há informações sobre onde encontrar postos de recolhimento. A alternativa seria incinerar os medicamentos em estabelecimentos próprios, para que a não haja contaminação. É importante lembrar que a incineração dos remédios não deve ser realizada em casa. Esse tipo de combustão elimina gases que podem causar intoxicação, além de prejudicar o meio ambiente.

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