
O sepultamento do líder sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTET),membro do PT e ativista do Movimento LGBT Fabriciano Borges Correia,Fabriciano Borges Correia, será nesta sexta-feira , 9. O corpo foi levado para Uruçuí no Piauí no início da manhã de hoje, segundo informou o presidente do Sintet, José Roque ao Conexão Tocantins.
Muitos trabalhadores da educação participaram do velório na noite desta quinta-feira em Araguaina, segundo contou Roque. Uma mobilização deve acontecer pedindo a apuração do caso. “Vamos realizar um evento depois vamos solicitar da secretaria estadual da segurança que apure o caso”, disse Roque.
Fabriciano, que era professor de História e tinha 39 anos, foi assassinado nesta quinta-feira, 8, em sua residência onde foi encontrado com os pés e mãos amarrados com um fio elétrico. Os assassinos deixaram ainda um envelope encima do corpo escrito “cagueta”. No local, ficaram ainda outros vestígios como latas de cerveja e preservativo. O delegado titular da 3ª delegacia de Santa Fé do Araguaia, Aragominas e Muricilândia, Fernando Rizerio Jaimy é o responsável pela investigação.
A Polícia investiga o crime e aguarda os laudos realizados para apontar a causa do crime. A suspeita inicial é que o líder tenha sido morto por asfixia. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias e o delegado estima que neste prazo a averiguação deve apontar os autores e causas do crime.
Militantes do segmento da educação e também LGBT manifestaram indignação com a forma brutal como o crime aconteceu. Lideranças políticas encaminharam nota de pesar lamentando a morte do ativista e ressaltando a contribuição dele para as demandas dos trabalhadores da educação.