Polí­tica
Tucano pode compor para disputa do PSDB e diz que partido não deve se atrelar ao comando do governo

A proximidade das eleições 2014, em que serão escolhidos os parlamentos estadual e federal e o governador para o quadriênio 2015/2019 é só um entre os muitos motivos alegados pelo deputado Freire Jr. ao se colocar na disputa pela direção estadual do PSDB no Tocantins. Segundo ele, o partido precisa ser organizado internamente para ter condições de chegar fortalecido ao pleito do próximo ano. “Precisamos de um mínimo de organicidade para disputar as eleições”, declarou.

O parlamentar defende que entre as prioridades da agremiação, devem constar as reuniões e encontros periódicos entre seus membros; o estabelecimento de uma agenda partidária e propositiva, independente da agenda de governo e ainda que sejam estabelecidos os diretórios regional e municipais, para que as lideranças possam trabalhar com segurança.

“Para os filiados formarem militância, terem amor à sigla é necessário que se sintam fortalecidos dentro do partido”, avaliou Freire Jr., defendendo que o diretório dá legitimidade ao comando da sigla. “Quando alguém é eleito para um diretório, está assegurado pelo mandato. Dessa forma, se sente mais tranquilo para desenvolver um trabalho sabendo que o comando estadual não tem o poder de simplesmente chegar e dissolver a agremiação, uma vez que o diretório, diferente das comissões provisórias, é criado por meio de eleição. Tem legitimidade”, enfatizou.

Além do deputado Freire Jr., também disputa o comando da legenda no Estado, o atual presidente, Ernani Siqueira. Ele inclusive já havia comunicado sua intenção de deixar o cargo e voltou atrás, alegando que ‘companheiros’ haviam intercedido por sua permanência.

No entanto, Freire Jr. não descartou a possibilidade de um entendimento, desde que seja em favor do fortalecimento do PSDB Tocantins. “Estou disposto a compor, desde que seja para organizar o PSDB no Estado. Estamos às vésperas de uma eleição majoritária e é necessário que o partido venha com condições de eleger o governador e ajudar na definição do presidente da República”, disse ele.

Outra alegação de Freire Jr. é que apesar da sigla fazer parte do grupo político que elegeu o atual governador do Estado, é necessário que as identidades política e institucional sejam distintas. “O PSDB tem que ter uma agenda dissociada da agenda governamental. Ambas podem inclusive ser coincidentes, mas nunca dependentes”, destacou.

O deputado considerou ainda que atualmente o partido está vinculado ao Palácio Araguaia, uma vez que a maioria de seus filiados está nos quadros da administração. “Não podemos atrelar o PSDB ao comando do governo. São instâncias diferentes e precisam ter um relacionamento harmônico e respeitoso”, concluiu.

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