Polí­tica
Tese de renúncia de Siqueira toma conta dos bastidores; vice diz que futuro está nas mãos do governador
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Nos bastidores começa a tomar corpo a tese de que o governador Siqueira Campos (PSDB) já se prepara para renunciar ao governo. Os planos seriam dois: uma possível candidatura ao Senado ou abrir mão para que o filho, secretário de relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos possa ser o candidato do grupo.

 Na ala governista a possibilidade de renúncia divide vários aliados. Um dos principais aliados do governo, presidente da Assembleia legislativa e presidente do Solidariedade, partido com a maior bancada na Casa de Leis, Sandoval Cardoso afirmou ao Conexão Tocantins que no grupo não está confirmado se o governador vai mesmo deixar o cargo. “ Não tenho essa segurança”, frisou.

 Sandoval citou que Eduardo defende que não há necessidade do pai renunciar para que ele seja candidato. “ Se o governador pode disputar a reeleição o Eduardo também pode, ele pode fazer tudo o que o pai dele pode fazer”, opinou. Para os palacianos o secretário poderá disputar o governo sem que o pai deixe o cargo caso não dispute a reeleição. O impedimento, segundo cogitam os Siqueiristas, seria apenas que se o governador tivesse sido reeleito em 2010.

 O presidente da Assembleia contou ainda que na base ainda não há essa cogitação com relação à possível renúncia do governo e reafirmou que o Solidariedade dará apoio total ao candidato do governo. “O Solidariedade tem total comprometimento com desenvolvimento deste Estado e nós acreditamos e defendemos o nome do Eduardo”, frisou.

 Questionado se Eduardo não estaria se beneficiando politicamente do atual governo já que ele é que entrega maioria as obras da atual gestão o presidente frisou que não. “Enquanto a lei o permitir não vejo problema algum”, opinou. Para Sandoval o nome de Eduardo cresce a cada dia fruto do trabalho que o governo vem fazendo. Ainda segundo ele o secretário tem boa aceitação entre os prefeitos.

 Sandoval é cotado nos bastidores para assumir o governo caso o governador renuncie e o vice também o que ocasionaria numa eleição indireta.

 À disposição

 Peça principal para os planos do governo no caso de uma renuncia  o vice-governador João Oliveira (DEM) disse ao Conexão Tocantins que está pronto para contribuir com o governo no que for possível. “Meu futuro está nas mãos do governador. Estou à disposição do grupo”, frisou. Oliveira afirmou que não tem conhecimento se o governador vai mesmo renunciar e que tem se mantido no seu papel de representá-lo nos eventos que ele não pode ir. “Acho que isso é uma decisão para 2014”, ponderou.

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