Polí­tica
Amastha afirma que nova planta aprovada corrige distorções antigas: "é a maior revolução da história de Palmas"

O prefeito da capital, Carlos Amastha (PP) comemorou a aprovação das alterações na planta de valores genéricos da capital. Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta terça-feira, 31, ele afirmou que esta foi a maior revolução na história da cidade e também deste primeiro ano da sua gestão na capital. “Foi a maior revolução da história da cidade”, definiu.

O projeto foi aprovado com votos contrários de seis vereadores mas ainda assim o gestor ressaltou a relação com a Câmara de Palmas que, segundo ele, foi um fator importante durante todo o processo de discussão do polêmico projeto. “Ontem foi o dia mais feliz que tive da relação com a Câmara de vereadores. Pela primeira vez não senti nenhuma interferência e ninguém conseguiu modificar o pensamento da maioria”, frisou, completando ainda que esteve reunido com os parlamentares antes da aprovação do projeto onde apresentou os números e dados sobre o impacto da alteração da planta na cobrança do IPTU.

O prefeito explicou que 40% dos imóveis residenciais esse ano estão isentos de pagar o IPTU. “São 21 mil imóveis dispensados do pagamento do IPTU”, confirmou. Estes imóveis estão distribuídos nas zonas mais populares da cidade como Taquari, Taquaralto e outros setores da chamada zona 5.

Polêmica

O projeto que foi aprovado gerou polêmica e teve discordância inclusive de alguns setores da sociedade mas o prefeito garante que houve necessidade da alteração para corrigir várias distorções na planta antiga. “O IPTU não foi aumentado, o que foi feito é que com a planta de valores do jeito que estava a cidade vivia distorções terríveis. Havia por exemplo terrenos na Teotônio Segurado de mil metros que na planta estavam por R$ 20 mil e valem mais de R$ 400 mil”, citou o prefeito.

Através das redes sociais várias pessoas reclamaram das alterações que vão resultar no aumento do IPTU. O impacto maior, segundo o gestor, será para os proprietários de lotes vagos na cidade. “Quem vai pagar mais? Os lotes vagos que serão tremendamente punidos. Eles já tinham alíquota mais alta de 2,5%  e agora ficou justo. É a famosa justiça social. O princípio da justiça fiscal. Na realidade o especulador será punido e forçado a ocupar as áreas”, explicou sobre o impacto da nova planta. Outro exemplo citado pelo gestor é o do Palmas Shopping, que, segundo ele, por exemplo, pagava R$ 27 mil de IPTU e que agora dentro do novo cenário aprovado passará a pagar R$ 68 mil.

Outro ponto que Amastha ressaltou é que a nova planta traz um redutor na base de cálculo do IPTU de 35% a 55%.

2014

O prefeito comentou ainda que está satisfeito com seu primeiro ano de gestão e que considera ter superado as expectativas dentro do que planejou. “Este ano foi de planejamento e agora estamos prontos para entrar 2014 com o pé direito e com condições de continuar revolucionando esta cidade”, avaliou.

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