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Em Israel, comitiva conhece pesquisas em desenvolvimento agropecuário
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Pesquisa em desenvolvimento agropecuário foi o foco da comitiva tocantinense chefiada pelo vice-governador João Oliveira, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Massuia, e o secretário de Agricultura e Pecuária, Ângelo Marzola, em Israel, país líder mundial em reaproveitamento de recursos hídricos, com reciclagem de 75% da água utilizada.

O grupo foi recebido no Agricultural Research Organization (ARO) Volcani Center, o principal instituto de pesquisa agropecuária do país, pelo professor Sheenan Harpaz, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, que fez uma apresentação geral da organização e funcionamento do órgão. O destaque é para o fato de os agricultores israelenses, independente do tamanho de sua produção, terem um canal direto com os profissionais do Volcani.

O professor Yiftach Vaknin, do Instituto de Conhecimento das Plantas, discorreu sobre o desenvolvimento de sementes de plantas oleaginosas para produção de biodiesel, biogás e biomassa. Há um avanço muito grande na pesquisa com o pinhão manso e a mamona. Para chegar a um bom resultado o Volcani montou uma equipe com especialistas mundiais em diversas áreas.

A produtividade do óleo de mamona em Israel, segundo Vaknin, é o dobro do Brasil. Isto graças ao tratamento correto das sementes, melhorando a qualidade das plantas e avançando na tecnologia de como fazer a análise do óleo extraído.

Os tocantinenses conheceram também o desenvolvimento de métodos considerados improváveis até pouco tempo atrás de tratamento para preservação de alimentos. Hoje o país é o maior exportador de frutas frescas para a Europa, apesar de sua pequena dimensão e de mais de 40% de seu território ser deserto.

Ron Porat, do Instituto de pós Produção e Ciências dos Alimentos, afirmou que graças a um desenvolvimento de um plástico especial para embalagem, as frutas e flores chegam à Europa até seis semanas depois como se tivessem sido colhidas no dia anterior.

No Instituto de Ciência Animal, a comitiva conheceu o avanço das pesquisas na produção de leite. Joshua Miron detalhou como controlam através de chips a fisiologia e a nutrição animal. Em média, cada vaca produz 40 litros de leite por dia. Os chips instalados nas patas dianteira e traseira e no pescoço permitem controlar a nutrição e parte da fisiologia dos animais. Na ordenha mecânica mais detalhes da fisiologia dos animais são monitorados pelos pesquisadores. 

Ainda em Israel, o vice-governador e comitiva participaram de um jantar oferecido pelo embaixador brasileiro em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto. João Oliveira e o secretários discutiram com o embaixador a melhor forma de iniciar entendimentos para uma parceria entre o ARO e o Estado. (ATN)

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