Em fevereiro, a PEIC, pesquisa que mede o endividamento e a inadimplência dos consumidores de Palmas, mostrou que o endividamento aumentou 1,2% quando comparado ao mês de Janeiro, chegando a 76,2% dos entrevistados. Desse total de endividados, 73,3% consideram-se pouco endividados e 8,3% estão com contas em atraso. Apenas 0,2% disseram não ter condições para quitar essas dívidas em atraso.

Com relação ao tempo dos atrasos, a média ficou em 55 dias e boa parte das pessoas entrevistadas (56,1%) afirmaram que os atrasos ficam entre 30 e 90 dias. O tempo médio de comprometimento com essas dívidas é de 8,8 meses. 54,2% responderam que possuem contas por mais de um ano. Já a média obtida da parcela de comprometimento da renda familiar com dívidas é de 32,6%, onde grande maioria (69,2%) gasta de 11 a 50% de sua renda com dívidas.

Segundo o presidente da Fecomércio, Hugo de Carvalho, esse cenário demonstra que as pessoas vem fazendo pequenas dívidas a longo prazo. “Esses dados demonstram que os consumidores estão comprando e se planejando para isso, já que o tempo de comprometimento com as dívidas é grande, cerca de um ano, e apenas 0,2% dizem que não terão condição de quitar suas contas. O que deve se levar em conta é a parcela do salário gasto com essas dívidas, que não deve ser alta”, ressaltou.

O ranking das principais dívidas permanece o mesmo de dezembro, em primeiro lugar com 70,7% o cartão de crédito, em segundo com 36,8%, carnês, e em terceiro, o financiamento de carro, 31,2%. A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em parceria com a Fecomércio Tocantins.