Educação
Reitoria da UFT admite não ter convidado Sintad para reunião na terça-feira e confirma nova reunião para esta quarta

A reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em resposta a nota de repúdio do Sintad (Sindicato dos servidores Técnico-administrativos da UFT), admite que não enviou nem ao Comando de Greve nem às demais partes envolvidas – gestores e representantes dos estudantes – nenhuma nota oficial agendando a reunião realizada nesta ultima terça-feira, 08. Mas, segundo a reitoria o encontro foi publicizado nos veículos de comunicação oficiais da universidade (site oficial e redes sociais digitais), e diversas ligações foram realizadas, sem sucesso, na tentativa de contato com os líderes dos servidores.

A reitoria ainda informa em carta que ao entrar na universidade no dia da referida reunião, o reitor teria pessoalmente reforçado o chamado aos representantes da categoria diante de diversas testemunhas. “De toda forma, entendemos que a formalidade, nesse caso, não é mais importante que o interesse da reitoria em dialogar, e consideramos que os interesses da sociedade, da UFT e da educação devem estar acima de qualquer outro” afirma em nota a UFT.

A reitoria negou  que a abordagem ao coordenador-geral do Sintad, Edy César Passos, por parte da Diretoria de Comunicação durante a elaboração da referida matéria tenha sido desrespeitosa. E, segundo a reitoria, a intenção não seria a de provocar intimidação à categoria. “O que foi interpretado pelos técnicos-administrativos como “tom agressivo” e “intimidativo contra o movimento paredista" é, para a reitoria, uma tentativa de informar de forma clara e objetiva à sociedade sobre as possíveis consequências da greve, suas implicações para toda a comunidade acadêmica, bem como as alternativas existentes diante do impasse”, informa.

A reitoria ainda esclareceu que não existe qualquer medida arbitraria para coibir a adesão à greve ou orientação que possa ser configurada como assédio moral contra os servidores técnico-administrativos. E defende o respeito mútuo, tanto o direito de greve, quanto o direito de não adesão à greve por parte daqueles que seguem em atividade e o fazem, reiteramos, exclusivamente por vontade própria.

A reitoria ainda informa que repudia distorções maldosas que não condizem com as atitudes e a prática da reitoria e espera que, na reunião marcada para está quarta-feira, 09, às 16 horas, possam avançar nas questões fundamentais para a educação e para a universidade, em benefício da coletividade e com a retomada dos serviços essenciais da Instituição, especialmente as matrículas dos alunos.

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