Educação
Unitins lança livro arqueológico “As diferentes faces e interfaces do patrimônio”
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Com a proposta de preservar a memória histórica e a riqueza cultural do Tocantins, a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), por meio do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (NUTA), lança na sexta-feira, 11, às 16h no auditório da sede administrativa da Unitins (108 Sul), o livro “As Diferentes Faces e Interfaces do Patrimônio”.

O livro é resultado da pesquisa de levantamento e resgate do patrimônio histórico, cultural, e arqueológico de 12 municípios inseridos na região impactada com a implantação da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), na região norte do Estado. “Este trabalho não é somente para o Tocantins, podemos estendê-lo como um registro do patrimônio cultural da humanidade”, pontua o reitor Joaber Divino Macedo, sobre a importância dos registros apresentados no catálogo.

Segundo a coordenadora do Nuta, Antonia Custódio Pedreira, doutora em ciências da educação, o trabalho de pesquisa da universidade ocorreu entre o ano de 2005 e 2012, e um dos registros mais importantes foi a evidencia da presença de povos antigos e pré-históricos na região. Ao todo foram encontrados cerca de 70 sítios arqueológicos que revelaram antigas  pinturas rupestres e urnas funerárias feitas de cerâmica.

Antonia conta que a escolha da Unitins pelo Consórcio de Estreito Energia (Ceste), dentre tantas no Brasil que realizam esse tipo de trabalho, teve grande relevância, pois todo o material coletado ficou no Tocantins.“Esse foi o maior ganho para os tocantinenses, os objetos recolhidos se encontram no acervo arqueológico do Nuta em exposição permanente para o público, assim poderemos transmitir o conhecimento para as gerações futuras sobre nossas origens”, explica a coordenadora.

A catalogação do resgate histórico foi bem ampla e abrangeu o registro da flora, fauna, culinária, sítios arqueológicos e símbolos culturais. Os bens coletados agora fazem parte do patrimônio cultural brasileiro e pertencem a União sob a guarda da Unitins.  O livro teve sua primeira tiragem com 2 mil cópias e  será distribuído nas escolas e bibliotecas públicas do Estado.

Cidades

As atividades de pesquisa foram realizadas em 12 municípios inseridos na extensão da bacia do curso médio do rio Tocantins, na região norte do Estado com o sul do Maranhão. As cidades foram: Arguianópolis, Palmeiras do Tocantis, Darcionópolis, Babaçulandia, Filadélfia, Barra do Ouro, Goiatins, Palmeirantes, Tupiratins, e Itaperatins, além de dois municípios do Maranhão: Estreito e Carolina.

Museu do Nuta

O acervo encontrado na pesquisa está em exposição no Núcleo Tocantinense de Arqueologia (NUTA) em Porto Nacional. 

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