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Suplementação garante produção de leite no período da seca
Foto: Joatan Silva
Joatan Silva

Neste período de seca, que se estende de maio a outubro, o rebanho bovino sofre com a escassez do capim nas pastagens. E para manter a produção leiteira, o produtor deve adotar a prática do planejamento estratégico na complementação alimentar dos animais. Neste contexto, o zootecnista da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) Sílvio Reynaldo de Oliveira indica algumas práticas viáveis para reforçar a alimentação do gado leiteiro.

De acordo com Oliveira, a pastagem é a forma econômica mais viável para a exploração alimentar do rebanho leiteiro no período das chuvas, onde as gramíneas dos gêneros Brachiaria e Panicum são as mais indicadas para o clima tocantinense. Os dois gêneros em condições de bom desenvolvimento oferecem praticamente todos os nutrientes necessários à produção de leite.

Já no período de seca, onde as gramíneas perdem muito o seu valor nutritivo, as práticas de complementação e suplementação animal seguem um padrão adequado e adaptado ao clima regional. “Neste sistema, a alimentação é reforçada com proteínas, sais minerais e substratos proteicos, garantindo uma produção leiteira continuada do rebanho bovino. Neste período, é necessário que o produtor tenha estratégia de suplementação para evitar perdas na produção e ainda buscar rentabilidade na entressafra”, argumentou o zootecnista.

Segundo Oliveira, os produtos mais adequados para o uso na alimentação do rebanho leiteiro é a cana-de-açúcar com a ureia. “A relação entre estes dois produtos resulta numa relação custo benefício mais atraente, pois é alto o aproveitamento para o rebanho, garantindo mais lucro na produção leiteira”, disse.

A Seagro lembra ainda que o capim deve ser explorado racionalmente no período de chuva, fornecendo todos os nutrientes necessários a uma boa produção de leite. “Mas é necessário que se faça um manejo adequado do capim de tal forma que possibilite um “stand” (matéria seca) para ser usado no período da seca”, reforçou, acrescentando que a utilização do “feno em pé”, associado à ureia permite a manutenção do plantel leiteiro no período de entressafra. (Ascom/Seagro)

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