Polí­tica
Governo tenta ampliar grupo; palanques nacionais e decisão sobre chapão para proporcionais entram em jogo
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Há 12 dias para o último dia da realização das convenções partidárias as articulações na oposição se intensificam e do lado do Governo a busca é pela definição para a disputa ao Senado e a formação das chapas proporcionais. Uma reunião aconteceu nesta quarta-feira, 18, com representantes dos partidos da base do governo para começar a definir como serão as convenções e os detalhes para formação das chapas proporcionais. Ainda não está definido se a convenção será conjunta ou não. O edital de convocação tem que ser lançado oficialmente oito dias antes da realização da convenção.

Uma questão atualmente divide o grupo: os partidos menores não querem a formação de um chapão. O PRB, partido comandado pelo deputado federal César Halum, por exemplo, discorda de chapão para a disputa na Assembleia Legislativa. “Acho que os fortes tem que disputar com os fortes”, comparou. A legenda tem cinco candidatos a deputados estaduais e quer alinhar como ficará essa questão da chapa.

Para outros partidos como o PP, por exemplo, a definição da formação ou não do chapão depende principalmente dos partidos e ainda deve ser discutida a fundo e com base nas candidaturas que cada legenda tem. Cada coligação pode ter até 60 nomes sendo 30% reservado para mulheres.

O governo que ganhou recentemente o PP e o PDT aguarda ainda a adesão do PRB, do César Halum e trabalha para ter o apoio de legendas menores como o PHS e até do PSL, legenda aliada do prefeito Carlos Amastha (PP). O Solidariedade que comanda o governo já tem o PTB, PSDB, Democratas, PDT, PP, PEN, PR, PPS além do PSB.

O grupo do governo terá que saber lidar com os palanques nacionais já que legendas como PP, PDT e PR, por exemplo, são da base da presidente Dilma.

Grupo emergente

Nesses dias finais o grupo de partidos emergentes que se uniu e fechou acordo de tomar o mesmo rumo para se fortalecer define se vai engrossar a base do governo ou se ficará na oposição. O grupo é formado pelo  PHS, PSL, PTdoB, PTC, PSC, PTN, PRTB, PSDC e PRP e já está sendo procurado pelo governo que pode passar de 10 partidos na coligação. 

Oposição tenta se entender

Na oposição hoje apenas o PT,PV, Pros e PMDB são os partidos que apostam na tentativa de candidatura própria. Dessas legendas o PMDB está isolado pois vive uma guerra interna entre os dois grupos da sigla já PT, PV e Pros estão em constantes reuniões estudando a possibilidade de uma majoritária formadas por representantes dessas legendas.

O pré-candidato do PV, Marcelo Lelis tem dito que seu projeto é para cabeça de chapa assim como Ataídes Oliveira do Pros tem reafirmado constantemente que só Deus tura sua candidatura. O PT, por sua vez, tem sido mais cauteloso e aberto porém segue firme no propósito principal conforme o presidente estadual Julio Cesar Brasil já disse: fazer um palanque forte para a presidente Dilma no Estado.

O desejo de ter um palanque unido é alimentado por vários nomes da oposição porém há quem acredite em três candidaturas competitivas o que poderia levar a disputa para um segundo turno pela primeira vez na história do Estado.

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