Economia
No Tocantins, 72% das empresas industriais terceirizam serviços, revela pesquisa da Fieto

A edição especial da Sondagem Industrial com o tema “terceirização”, foi elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), por meio da Unidade de Desenvolvimento Industrial (Unides).

A pesquisa concluiu que 72% das empresas industriais do Tocantins utilizam serviços terceirizados. Conforme os dados, 58% terceirizam serviços de montagem ou manutenção de equipamentos; 42% contratam serviços de logística e transporte e 32% terceirizam consultorias técnicas e tecnologia da informação. Limpeza e manutenção representam apenas 8% das terceirizações na indústria tocantinense.

O fator determinante para 90% empresas analisadas optarem por contratação de serviços terceirizados é a redução de custos. Também foram apontados resultados como: aumento da qualidade do serviço; ganho de tempo e uso de novas tecnologias de produção ou gestão.

De acordo com o presidente da Fieto, Roberto Magno Martins Pires, embora existam diversos benefícios, alguns desafios precisam ser superados. “A insegurança jurídica e a fiscalização trabalhista são as maiores preocupações dos empresários da indústria, pois não há um marco legal para regulamentar a terceirização. No entanto, a tendência nesta modalidade de contratação é de crescimento já que esta amplia a capacidade competitiva das empresas”, destacou Pires.

A terceirização é realidade crescente no cenário nacional e apresenta perspectivas também para o Tocantins. Segundo o levantamento, 54% das empresas industriais pretendem manter o mesmo nível de serviços terceirizados e 29% indicaram um possível aumento nessa estratégia de contratação nos próximos anos.

O gerente da Unides, Carlos de Assis, explica que a CNI é a favor da terceirização realizada com responsabilidade e segurança para trabalhadores e empresas. “O único caminho para garantir esta segurança é a regulamentação, por isso a CNI e as federações apoiam a aprovação do PLS n. 87 ou do PL n. 4.330/2004 que propõem uma regulamentação desse tema”, pontua.

Participaram da pesquisa por amostragem 53 empresas industriais, sendo 35 de pequeno porte e 18 de médio/grande porte. Os dados estão disponíveis no portal do Sistema Fieto: fieto.com.br. (Ascom Fieto)

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