Economia
Ações trabalhistas geram custos acima de 110 bilhões por ano às indústrias
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Em todo o Brasil cinco milhões de estabelecimentos são cobertos por convenções coletivas e 37 mil com acordos coletivos segundo o Ministério do Trabalho. No Tocantins foram realizados de 2010 a 2012 cerca de 360 acordos coletivos, mas as negociações ainda têm desafios que precisam ser superados. Os custos de ações judiciais para as empresas brasileiras passam de R$ 110 bilhões por ano.

Com foco na mediação de conflitos nos acertos coletivos e gestão preventiva nas relações de trabalho, a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), por meio da Unidade de Defesa dos Interesses da Indústria (UNIDEF) realizou nesta terça-feira, 05, um treinamento para os sindicados associados. O gerente da Unicef, Juarez Frota, explica que o curso visa preparar os empresários industriais para as negociações coletivas.

Dados do Ministério do Trabalho revelam que o país registrou em 2013, sete milhões de reclamações trabalhistas. São três milhões de novos casos por ano e três milhões de sentenças anualmente. Nos Estados Unidos a média é de 75 mil processos trabalhistas por ano, na França 70 e no Japão dois mil processos.

O curso na sede da Fieto em Palmas faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) e foi ministrado pelo advogado e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Geraldo Martins. Segundo ele há a necessidade de modernizar as relações de trabalho, com melhorias nas negociações e redução do custo do trabalho. "É preciso partir para a conscientização e profissionalização das negociações coletivas sem perder o foco no crescimento sustentável e na competitividade", destacou.

“O curso destacou a importância das negociações na indústria da construção civil para que haja um consenso entre as categorias patronal e profissional que beneficie o trabalhador”, resumiu Diego Garcia, empresário e diretor do Sindicato das Indústrias da Construção Civil.

O curso contou com a presença do vice-presidente da Fieto e presidente do Sindicato de Beneficiadores de Arroz, Carlos Suzana e outros presidentes de sindicato.

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