Polí­tica
Para Senadora Kátia Abreu, governo desrespeita população e o Legislativo ao protelar entrega de documentos à CPI do Igeprev
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 A senadora Kátia Abreu considerou nesta terça-feira, 2, um desrespeito à população do Estado, aos servidores públicos e ao Legislativo a decisão do Governo de pedir mais 60 dias de prazo para apresentar os documentos solicitados pela CPI do Igeprev. Na semana passada Kátia entregou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, documento cobrando agilidade nas investigações da Polícia Federal nas aplicações irregulares do Igeprev que podem dar um prejuízo de R$ 1,14 bilhão no fundo dos aposentados, o que equivale a 42% dos R$ 2,7 bilhões de patrimônio do Igeprev.

“O Governo que está aí, repete tudo de ruim que fez o Governo passado, não tem compromisso com os servidores públicos nem com a população do Estado. A população tem que se mobilizar senão vai ficar sem R$ 1,14 bilhão porque o governo vai ter que repor o dinheiro desviado do Igeprev e quem vai pagar somos todos nós, todos os contribuintes do Estado”, disse Kátia Abreu. "Por isso levei o assunto para dentro do Congresso Nacional, que é também responsável pela fiscalização do Sistema Financeiro Nacional", disse a Senadora.

Para a Senadora, o Governo que dobrar o prazo concedido pela CPI (que já havia dado 60 dias) para empurrar o assunto para depois das eleições. Para ela, o MPS e o Banco Central  já confirmaram prejuízo de R$ 153  milhões, mas pode chegar a R$ 1,14 bilhão, que é o total aplicado nos "fundos podres". “Só não foi confirmado o restante porque ainda não venceu o prazo de resgate, mas o fundos não têm como devolver o dinheiro das aplicações”, salientou a Senadora.

Em um dos fundos controlados pela NSG (que controla a Porcão) - Fundo Sena -  o Igeprev, segundo a senadora Kátia Abreu citando relatórios do MPS, aplicou R$ 158 milhões, sendo que a primeira aplicação do fundo (R$ 30,6 milhões) foi justamente a do igeprev, o que significa que o fundo foi criado só para receber as aplicações do Igeprev. Nesse fundo, o contrato de aplicação determinava que se o governo quisesse resgatar o dinheiro antes do prazo, teria que pagar 30% de multa, o que equivaleria a uma multa de R$ 47 milhões. "Uma irresponsabilidade com o dinheiro dos aposentados"

A senadora Kátia Abreu já havia realizado uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em dezembro do ano passado. Na oportunidade, a Senadora anunciou que moveria uma ação contra o Tribunal de Contas do Estado por prevaricação. Segundo ela, mesmo após a auditoria realizada em 2012, o TCE nada fez para punir os responsáveis.

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