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Convênio de R$ 7,5 milhões com Ministério da Integração visa resolver problema da seca no sudeste do Tocantins
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Como complemento das ações de combate à seca que atinge a região sudeste do Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), está firmando convênio junto ao Ministério da Integração Nacional, visando conseguir recursos para contratação de caminhões-pipa que serão utilizados no transporte de água potável durante os meses de estiagem. Os trabalhos serão monitorados pela Defesa Civil Estadual e a previsão é que até junho deste ano toda a documentação necessária já esteja concluída.

O convênio, orçado em R$ 7,5 milhões, prevê a contratação de 58 caminhões-pipa, que serão utilizados para atender, com o abastecimento programado, cerca de 11 mil famílias em 27 municípios atingidos pela estiagem sazonal, que vai de junho a setembro.

Segundo Eder Fernandes, presidente da ATS, além do abastecimento via caminhões-pipa, a Agência está renovando todos os cadastros das famílias contempladas no projeto Tocantins Sem Sede/Água para Todos. Irregularidades na condução do projeto pela gestão passada impediram a continuidade da instalação de cisternas nos municípios mais atingidos pela seca.  A Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades em mais de 9 mil  cadastros de beneficiários e o Governo precisa agora refazer o recadastramento, para atender às pessoas que realmente precisam do benefício.

Segundo a Agência, das 11.350 cisternas adquiridas até o ano passado, apenas cerca de 17% foram instaladas e destas, parte das instalações foram feitas de forma irregular, favorecendo a pessoas que não atendiam aos critérios do programa. Agora, a ATS espera concluir todo o processo de regularização dos cadastros e instalação das cisternas antes do início do período chuvoso.

“Nosso objetivo é instalar todas as cisternas antes das chuvas. Sobre os cadastros, aquelas pessoas que foram contempladas de maneira irregular, nós estaremos notificando, retirando as cisternas e beneficiando quem realmente necessita”, afirmou.

Para Eronides Teixeira, prefeito de Taguatinga, a 447 quilômetros da Capital, no ano passado, a cidade foi bastante castigada pela estiagem, sendo que muitos corpos hídricos permanecem praticamente secos devido à falta de chuvas. “Em 2014, nós atendemos 150 famílias em nosso município. Acredito que este ano, o número deverá aumentar, porque as chuvas não vieram”, afirmou. (Secom-TO)

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