Polí­tica
Vereadores voltam a reclamar do estacionamento rotativo de Palmas; Claudemir diz ser arcaico e Maia fala em legalização da "propina"
Foto: Júnior Suzuki
Júnior Suzuki

O vereador Carlos Braga (PMDB) foi à tribuna da Câmara de Palmas na manhã desta terça-feira, 14, reclamar do estacionamento rotativo da Capital que é motivo de muitas discussões. Segundo o vereador, os comerciantes reclamam o prejuízo pela perda de clientes e é necessário abrir espaço aos lojistas de Palmas para melhorar a situação.

O vereador afirmou que esteve reunido com o secretário de Trânsito e Transporte de Palmas, Cristian Zini na última segunda-feira, 13, para discussão. Ele informou que pediu ao secretário a verificação de tolerância em estacionamento e ainda que fez uma proposta para que os comerciantes através da Acipa e da CDL, façam convênio com a firma que ganhou a licitação do estacionamento rotativo.

O vereador Claudemir Portugal foi incisivo ao dizer que a operação do estacionamento em Palmas é arcaico. “Os agentes ficam loucos correndo de um lado pro outro tendo tanto carro pra atender. É uma coisa Manual”, frisou.

O presidente da Casa, Rogério Freitas (PMDB), afirmou que os funcionários da empresa responsável não podem multar as pessoas. “Eles não são agentes públicos. A gestão nos garantiu que não existia e levamos os comprovantes. Isso é uma prática ilegal”, disse.

Lúcio Campelo disse que a abordagem dos agentes é errada desde quando é perguntado quato tempo a pessoa permanecerá no ambiente. Joaquim Maia (PV), salientou que a situação está ficando cada vez mais difícil. "A população está usando cada vez menos estacionamentos. Eu, pra mim, essa cobrança dos R$ 10 reais é a legalização da propina. Primeiro que a Blue não tem autoridade para multar ninguém. As lojas estão sofrendo, perdendo clientes e sendo ameaçadas", posicionou. 

Alfinetadas ao deputado Olyntho

O vereador Folha (PTN) usou a tribuna para questionar afirmações do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) sobre a apreensão do veículo pessoal por duas vezes. “O deputado Olyntho virou suas armas para o estacionamento rotativo porque teve o seu carro multado duas vezes”, afirmou. Segundo Folha, nas vezes em que foi barrado pelos agentes de trânsito, o deputado Olynhto estava errado e achou que por ser deputado seria atendido diferente “de qualquer cidadão comum. Ora deputado! Legislar em causa própria não é possível”, alfinetou.

Folha defendeu que o estacionamento rotativo de Palmas, está dando nova dinâmica ao estacionamento na capital. “Todas as cidades brasileiras cobram para dinamizar o trânsito”, afirmou. 

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