As equipes da Guarda Metropolitana de Palmas, por meio da Divisão Ambiental, e da Fundação Municipal de Meio Ambiente localizaram na tarde desta quinta-feira, 07, um cemitério de peixes, no lago de Palmas. Os peixes estavam sendo enterrados numa faixa de areia, às margens do lago, numa Área de Preservação Permanente (APP), nas proximidades do Residencial Polinésia.

Os fiscais retornaram ao local onde foi deflagrada a Operação Nosso Lago, que teve início da última quarta-feira, 05, para identificar locais improvisados como cemitério de Peixes, de várias espécies, para que seja procedida a perícia. Uma das hipóteses é que a captura do pescado pode ter sido realizada com o uso de bombas, uma vez que foram encontrados peixes de várias espécies e tamanhos.

No local, foi autuado o pescador profissional, Janeliton de Sousa Silva, por crime de poluição, com multa no valor de R$ 5 mil. O pescador foi encaminhado para Delegacia de Meio Ambiente (Dema), para prestar esclarecimentos.

No início da tarde desta sexta-feira os trabalhos continuarão no aterro sanitário, onde serão destruídas as 20 toneladas de pescado apreendido. A operação, continua sendo realizada ao longo das margens do lago, no km 17, km 38, km 41, no balneário Sucupira, nas proximidades do Residencial Polinésia, e praia das Arnos até que a situação seja resolvida. A GMP estará acompanhando técnicos da Polícia Civil que estão realizando a perícia no local.

Entenda o caso:

Após denúncias, foi identificado um acampamento entre o Residencial Polinésia e a Praia das Arnos, com aproximadamente  onde cerca de 60 pescadores profissionais vindos dos estados do  Pará e do Maranhão. A informação é que eles estão no local a cerca de dois meses, realizando a exploração dos pescados.

A Operação realizada tanto por água, quanto por terra, apreendeu três caminhões baús e frigoríficos, diversos materiais de pesca como 30 panos de rede, tarrafas e uma zagaia. Os pescados eram transportados por barcos ate às margens do lago, onde eram limpos e acondicionados em freezer. Depois eram levados para os caminhões com câmaras frias, para serem transportados para os estados do Pará e Maranhão.

Além da Fundação Municipal de Meio Ambiente e da Guarda Metropolitana Ambiental ainda participam da operação o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Ministério da Agricultura, Vigilância Sanitária Municipal e Estadual e Defesa Civil Municipal. (Secom Palmas)