Meio Ambiente
Instituto Natureza do Tocantins inicia monitoramento do período da desova dos quelônios;
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A partir do próximo dia 10, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) inicia o manejo e o monitoramento do período da desova dos quelônios. A ação será executada pelos técnicos do órgão da Área de Preservação Permanente (APA) do Cantão. O Projeto Quelônios será implementado no Rio Araguaia, nas praias do município de Araguacema.

O biólogo do Naturatins, Deny Cesar Moreira, explicou que os técnicos passaram por capacitação realizada pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). “Foi necessário, pois vamos trabalhar com coleta de dados que depois será analisada cientificamente. Os resultados serão importantes para direcionar as nossas ações futuras”, informou Deny Moreira. O biólogo destacou que o projeto tem o cunho conservacionista das tartarugas-da-amazônia e tracajás. “As espécies são consideradas em situação de vulnerabilidade, por ser uma presa fácil. Temos que monitorar sempre para acompanhar o aumento ou a redução populacional delas”, finalizou.

A base para o monitoramento na Praia da Gaivota, em Araguacema, começou a ser montada nesta semana, segundo o gerente da APA do Cantão, Fábio Gamba. Segundo ele, o local é de fácil acesso para a execução do Projeto e o objetivo é supervisionar uma área total de 40 km. “As saídas para o campo ocorrerão a cada dois dias. Vamos identificar as desovas dos tracajás e tartarugas-da-amazônia. Depois iremos coletar os dados para os pesquisadores e também vamos observar a existência de ovos para garantir a sua proteção”, adiantou.

Ação

No plano de manejo e monitoramento, estão previstas ações que serão realizadas até o final deste ano. Neste primeiro momento, será feito o levantamento das praias com potencial para desovas e instalação das bases que servirão de suporte.

Depois, a equipe realizará a localização das covas pelos rastros das fêmeas, identificação da câmara de postura, com piquete numerado e controle de incubação através de planilhas de campo; transferência das covas ameaçadas; recolhimento e contagem dos filhotes, remanejamento para os berçários e ao final a reintrodução à natureza.

Projeto

O projeto começou, em 1995, por meio de uma equipe de fiscais ambientais que tinham o objetivo de proteger 15 praias com potencial para desova das tartarugas-da-amazônia e tracajás.

A ação, que abrange o monitoramento e acompanhamento desses animais nos rios do Estado, desde a desova até a introdução dos filhotes na natureza, contribui para recompor a espécie e, sobretudo, para que a tartaruga saísse, em 2003, da lista de animais em extinção. 

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