Educação
Presidente de sindicato fala em situação complicadíssima na Educação de Palmas e diz que Prefeitura ainda não respondeu ao indicativo de greve
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O presidente em Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Joelson Pereira dos Santos, afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 3 de setembro, que até o momento a Prefeitura de Palmas não se manifestou quanto as reivindicações dos professores da rede municipal de ensino. Joelson afirmou que ainda não houve nenhuma mudança. "Eles ainda não se manifestaram de forma alguma e não percebemos nenhuma mudança ainda", disse. 

Segundo o presidente, de 950 a 1000 trabalhadores da educação formados por professores e técnicos-administrativos aprovaram o indicativo de greve no dia 29 de agosto.  No total, segundo as informações repassadas por Joelson, Palmas conta com aproximadamente 2 mil profissionais efetivos na área. 

Entre as pautas, os profissionais da educação reivindicam a revisão do projeto relacionado aos monitores e ainda, a climatização nas salas de aulas. Segundo afirmou Joelson, há ordens para que os aparelhos de ar-condicionado sejam desligados em algumas unidades. "Isso aí é complicadíssimo, é coisa que o secretário (da Educação, Danilo de Melo Souza) desde que assumiu, falou que iria resolver a situação, mas até agora estamos vendo é a ordem para que desliguem o ar-condicionado porque a energia vem cara. Logo no momento em que a gente mais precisa, os alunos, os trabalhadores mais precisam de um ambiente menos quente, eles determinam que algumas unidades desliguem o ar-condicionado", lamentou. 

O presidente afirmou que hoje estará averiguando a situação de sobrecarga de alguns profissionais da limpeza. "Estou indo em uma escola para averiguar a situação lá de sobrecarga devido a redução do pessoal da limpeza e da merenda. Eles já tinham informado que iriam reduzir o número de funcionários porque, segundo eles, tinha gente sobrando nas escolas. Mas, na prática, não é isso, eles estão é reduzindo mesmo, ou seja, reduz as pessoas e aumenta o serviço. Estou indo em uma escola que houve a reclamação de que tem uma (servidora) só, à noite, para fazer a merenda, servir e lavar as vasilhas todas", informou. 

A gestão tem até o próximo dia 15 para responder as reivindicações da categoria. Segundo Joelson, caso não haja resposta até o dia estipulado, haverá uma assembleia para deliberar greve. 

O secretário da Educação, Danilo Melo, reuniu-se na tarde de ontem, com os diretores das escolas da rede municipal de ensino e dos Centros de Educação Infantil (CMEIs) para tratar dos assuntos escolares do ano letivo. Na ocasião, o secretário informou que as demandas do Sintet serão discutidas em reunião com o sindicato no próximo dia 9 e ainda, que no dia 11, a pauta será levada para uma audiência pública na Câmara de Vereadores. (Matéria atualizada às 10h24min)

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