Polí­cia
Policia Federal realiza operação para combater fraudes em vestibulares para medicina
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A Polícia Federal realizou no final da tarde desta última sexta feira, 27, uma operação para combater fraudes em vestibulares para o curso de medicina e prendeu cinco suspeitos, dois no Estado do Tocantins, e três em Brasília/DF. Os presos, segundo a investigação, fazem parte de uma quadrilha que há muito tempo vêm burlando esse tipo de certame. Suspeita-se que agiram em pelo menos oito Estados da Federação: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e no Distrito Federal.

A Polícia Federal já vinha investigando a quadrilha, na operação que foi batizada de “Gabaritando” que exigiu por parte da corporação cautela e paciência para chegar aos envolvidos.

Todos os integrantes do grupo criminoso usavam o codinome “Lima Leão” para suas identificações, e se comunicavam por meio de aplicativos que apagavam automaticamente as mensagens depois de lidas.  Os métodos utilizados eram bem arquitetados e usavam uma modalidade diferenciada ainda não constatada em investigação do tipo, que seria a utilização de canetas que apagavam com aplicação de determinado produto químico, dessa forma facilitava as alterações no momento das correções dos gabaritos.

Mais em outras ocasiões, também usavam tecnologia de ponta para obterem êxitos nas suas pretensões criminosas, como: ponto eletrônico, micro câmeras, micro scanner, documentos falsos onde se passavam por clones fazendo a prova no lugar dos verdadeiros candidatos, e por ultimo, quando tinham oportunidades, negociavam as vagas com funcionários pertencentes aos quadros das instituições investigadas.

Por enquanto, ainda não foram identificadas as pessoas que se beneficiaram com o esquema criminoso, mas existem suspeitas, que passam de 60 pessoas que já integram os quadros das instituições de ensino superior, matriculadas como estudantes de medicina.

A próxima etapa das investigações será descobrir os candidatos que foram aprovados nos vestibulares para serem expulsos das instituições universitárias nas quais estão vinculados.

Os presos responderão por formação de quadrilha, falsificação de documentos e fraudes em certame de interesse público, caso condenados poderão cumprir pena de aproximadamente 10 anos de prisão.

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