Saúde
Técnicos da Saúde supervisionam municípios silenciosos para vigilância do tracoma
O diagnóstico da doença é feito através do exame clínico da pálpebra
O diagnóstico da doença é feito através do exame clínico da pálpebra

Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizam entre os dias 7 e 11 de março assessoria técnica e supervisão de exames oculares para identificação do tracoma nos municípios de Sucupira, Palmeirópolis e São Salvador do Tocantins.

A supervisão vai acontecer inicialmente nestes municípios em razão de não serem realizadas notificações de ações de vigilância do tracoma desde 2003, o que torna estas cidades consideradas como silenciosas.

Por isso, serão realizados exames oculares em alunos matriculados em escolas da rede pública de ensino e que cursem do 1º ao 5º ano em razão de a doença ter transmissão ativa mais frequente em crianças até dez anos de idade, conforme explica a enfermeira da Área Técnica Estadual do Tracoma e assessora do Ministério da Saúde, Neusa Bernardes. Os exames serão realizados nas escolas selecionadas pelos municípios.

Mais diagnósticos

Atualmente, no Tocantins, 45 municípios têm técnicos capacitados a realizar ações de vigilância do tracoma. Para ampliar a busca ativa de mais casos no Tocantins e, consequentemente, a cobertura das ações de vigilância do tracoma, a Sesau já está programando capacitações de profissionais de saúde em municípios da Região de Saúde Médio Norte e no município de Peixe ainda este ano.

A meta de ampliação de ações de vigilância no Estado, que faz parte da meta nacional, é do registro de menos de um caso de triquíase tracomatosa para cada grupo de mil indivíduos com idade acima de 15 anos até 2020. A triquíase tracomatosa consiste na sequela do tracoma não tratado, isto é, quando os cílios ficam em posição invertida, passando a tocar os olhos, podendo gerar lesões permanentes, como a cegueira.

Sinais e precauções

O tracoma é uma doença inflamatória ocular crônica causada por uma bactéria e que ocorre, especialmente, entre crianças. A fase inicial da doença é contagiosa. Alguns dos sinais são coceira nos olhos, lacrimejamento, fotofobia e a margem da pálpebra virada para dentro do olho fazendo com que os cílios cresçam voltados para dentro.

Entre as recomendações que ajudam a prevenir a doença estão evitar o compartilhamento de travesseiros, lavar sempre as mãos e estimular as crianças a lavarem todo o rosto com água e sabão. “Isso diminui a proliferação de bactérias e, consequentemente, a ocorrência de outras conjuntivites”, explica a enfermeira.

Tratamento

O diagnóstico da doença é feito através do exame clínico da pálpebra. O tratamento é feito com antibióticos de uso tópico, é gratuito e oferecido somente na rede pública de saúde. Qualquer pessoa que apresente os sintomas pode solicitar o exame ocular do tracoma na unidade de saúde de referência.

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