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Secretaria da Agricultura solicita liberação de zoneamento agrícola para milho safrinha
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Clemente Barros ressalta que o acesso ao crédito e ao seguro rural são ferramentas fundamentais  | Luciano Ribeiro
Clemente Barros ressalta que o acesso ao crédito e ao seguro rural são ferramentas fundamentais

Os bons resultados obtidos nas colheitas dos últimos anos contribuíram para o crescimento do cultivo do milho segunda safra no Estado. O Tocantins cultivou na safra 2014/2015, uma área de 849,6 mil hectares de soja, produzindo 2,4 milhões de toneladas da oleaginosa e 154 mil hectares de milho segunda safra, produzindo 724,3 mil toneladas do grão. Entretanto, os produtores vêm enfrentando dificuldades no acesso ao crédito de custeio e ao seguro agrícola, em função do milho segunda safra não estar incluso no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) no Estado do Tocantins.

Por isso a Secretaria Estadual do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), protocolou ofício junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), solicitando a atuação do Ministério da Agricultura para deliberar as ações necessárias para viabilizar a inclusão das culturas do milho segunda safra e da soja cultivada em solos do tipo 01, no Zoneamento Agrícola de Risco Climático para todos os municípios do Estado do Tocantins, em tempo hábil de estarem disponíveis para a safra 2016/2017.

Segundo o diretor de Políticas para Agricultura e Agronegócios da Seagro, José Américo Vasconcelos, esses solos não estão inclusos no zoneamento a cultura do milho e soja, segunda safra, no Estado do Tocantins, e que de acordo com as portarias do Ministério, publicadas para a safra 2015/16, estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Pará já estão contemplados com o ZARC nessa categoria de solos.

Importância

Para o secretário da Agricultura, Clemente Barros, vale ressaltar que o acesso ao crédito e ao seguro rural são ferramentas fundamentais para o desenvolvimento do setor agrícola do Tocantins, proporcionando maior segurança ao produtor e consequentemente um maior desenvolvimento da agricultura do Estado.  “É uma preocupação do Governo, hoje já plantamos mais de 70% de milho safrinha e por não fazer parte do zoneamento, a safra fica descoberta do seguro rural. Portanto, qualquer eventualidade que ocorra, como de perca conforme estamos vivenciando na atual safra, o produtor não tem direito ao seguro”.

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