Polí­tica
Senador Ataídes diz que votação do impeachment na Câmara não foi surpresa e que no Senado aprovação “são favas contadas”
Para o senador  Ataídes, não foram usados estudos e critérios para analisar impacto no aumento de ICMS
Para o senador Ataídes, não foram usados estudos e critérios para analisar impacto no aumento de ICMS

O senador e presidente estadual do PSDB/TO, Ataídes Oliveira, disse em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 18, que a votação pela admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados já era esperada e que no Senado da República, já são contados 52 votos favoráveis ao impedimento. “Já estava previsto por nós e não foi surpresa porque a legislação deixa muito claro a punição desses crimes cometidos pela presidente Dilma. Abertura indevida de créditos suplementares e ter contraído empréstimo com bancos”, afirmou.

Ataídes explicou um pouco de como será o rito de apreciação do processo de impeachment no Senado. “Nós já contamos com 52 votos de senadores e senadoras. O afastamento no Senado são favas contadas, não tenho dúvida nisso. Imagino que hoje o presidente Renan (Calheiros - presidente do Senado) deva ler o recebimento da denúncia do impeachment. Acredito  que amanhã ele já cria a comissão especial e dentro de dez dias dará o parecer optativo do andamento desse processo de impeachment. Acredito que pelo dia 11 ou 13 (abril) o presidente deve colocar sob a apreciação do plenário”, informou.

No Twitter, o senador Ataídes também se manifestou. "O povo e a Câmara Federal fizeram a sua parte, agora é com o Sendo Federal. Farei tudo para extirpar estes malfeitores do poder. Impeachment já", afirmou. 

Logo depois do 342º voto, que, conforme o regimento, garantiu matematicamente a abertura do processo, o senador publicou: “342 votos Sim! Viva a democracia, viva o Brasil! O dia de hoje é o início de um novo tempo, em que não haverá mais lugar para a mentira, para a irresponsabilidade e a corrupção!”, disse. 

O senador ratificou, como apresentou durante debate realizado na Centro Universitário Luterano de Palmas (Ulbra), em Palmas/TO, na sexta-feira, 15, os crimes cometidos por Dilma e que embasaram o pedido de impeachment aprovado na Câmara. “Além dos crimes de responsabilidade, o PT quebrou o País, arruinou a economia e provocou nos diversos setores da economia a estagnação, o desemprego que hoje atinge 20 milhões de pessoas. Outro aspecto é que este governo perdeu a credibilidade no meio político, no meio empresarial e nas ruas”, salientou o senador. 

Foram mais de dez horas de sessão. A abertura do processo foi aprovada por 367 votos a favor e 137 contra. Dois deputados não compareceram e foram registradas sete abstenções. Agora, a discussão parte para o Senado. A primeira votação no Senado é para decidir se há concordância ou não com a instauração do processo. Para avançar, são necessários 41 votos dos 81 parlamentares que integram o Senado. 

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