Saúde
Médicos cobram do governo estadual retomada das cirurgias eletivas do hospital de Porto Nacional
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Integrantes da chapa 2 “Responsabilidade Classista” divulgaram nota na tarde desta quinta-feira, 12, na qual denunciam a suspensão das cirurgias eletivas no Hospital Regional de Porto Nacional. O comunicado aos médicos da unidade foi feito na segunda-feira, 9.

Na nota, o grupo cobra do governo do Estado a solução do problema. E faz questão de eximir o corpo clínico e a direção do hospital da situação. Ainda conforme o comunicado, os integrantes da chapa 2 fazem “um apelo à sensibilidade” da população, principalmente, dos pacientes que dependem do atendimento no local.

Confira a nota na íntegra 

Como integrantes da Chapa 2 “Responsabilidade Classista” que disputa a eleição do Simed (Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins) recorremos a este comunicado para, primeiramente, solidarizar com os colegas que formam o corpo clínico e também a direção do Hospital Regional de Porto Nacional.

Tivemos acesso à determinação para que os colegas suspendessem as cirurgias eletivas por falta de medicamentos e insumos e só voltassem a realizá-las quando houver o reabastecimento. Tal fato evidencia a situação calamitosa dos hospitais do Estado.

Fazemos neste momento um apelo à sensibilidade da população tocantinense, que entendam: a decisão não é, em absoluta hipótese, fruto de iniciativa dos colegas médicos.

Com este comunicado, queremos alertar a opinião pública sobre essa triste situação que, infelizmente, não ocorre apenas no Hospital Regional de Porto Nacional.

Somos enfáticos, entretanto, ao eximir - tanto o corpo clínico como a direção do hospital - de qualquer responsabilidade sobre essa lamentável realidade. Por outro lado, como colegas de trabalho desses profissionais, cobramos com veemência da Secretaria da Saúde do Estado a urgente regularização da situação.

Frisamos que, independente do período eleitoral classista, não fugiremos à responsabilidade de, nessas visitas a unidades hospitalares pelos quatro cantos do Estado, continuar denunciando a falta de condição de trabalho e o desrespeito aos direitos e necessidades dos colegas médicos, bem como de todos os profissionais que atuam no setor da saúde estadual.

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