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Secretaria da Educação apresenta povo Xerente à princesa da Bélgica
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A princesa da Bélgica, Maria Esmeralda Adelaida Liliana Ana Leopoldina e o embaixador do Reino da Bélgica no Brasil, Josef Smets, acompanhados pela secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Wanessa Zavarese Sechim, visitaram, na tarde da última terça-feira, 5, a Escola Estadual Indígena Srêmtôwe, na aldeia Porteira, da Etnia Xerente, localizada no município de Tocantínia.

Para recepcionar a visitante ilustre, a aldeia preparou uma festa em que a princesa pode conhecer de perto a cultura dos Xerente. Seguindo a tradição, a corrida de tora e a dança antecederam o ritual para o batismo da princesa, que recebeu o nome de Witi Xerente, cujo significado é Lua, na língua indígena.

A visita à aldeia tem um fator histórico para a princesa ao refazer o mesmo percurso realizado pelo pai, o Rei Leopoldo lll, que visitou a aldeia nos anos 50 e 60. Ela disse ter ficado emocionada com a cultura, a riqueza e a beleza dos indígenas e a forma como foi recebida. “Estou muito feliz em poder encontrar o povo Xerente, sinto uma grande proximidade com este povo. Quero intensificar este relacionamento como presidente de uma fundação criada  pelo meu pai para cuidar das questões indígenas, do meio ambiente e climáticas”, enfatizou.

Para a professora Wanessa Sechim, a visita de Maria Esmeralda é uma oportunidade para mostrar ao mundo a realidade  e a cultura dos povos indígenas do Tocantins e, sobretudo, o que o Governo do Estado vem fazendo para ofertar a educação indígena de qualidade. “Para nós isto é uma satisfação, e com esta visita temos uma expectativa de futuras parcerias no sentido de fortalecer e ampliar as políticas públicas já existentes para a comunidade indígena tocantinense”, destacou.

Na aldeia Porteira moram 80 famílias e cerca de 500 índios na comunidade onde está instalada a Escola Estadual Indígena Srêmtôwe. A unidade escolar é contemplada pelo Plano Estadual de Educação do Tocantins (PEE/TO), com meta específica para a educação escolar indígena. Dentre as atividades econômicas, os indígenas confeccionam, em forma de artesanato: cestaria, bordunas, arcos e flechas, colares e brincos, tendo como matéria prima o capim dourado, fibras de buritis, sementes de capim-navalha e palha de coco.  

À noite, a princesa Maria Esmeralda foi recebida pela vice-governadora, Cláudia Lelis, no Palácio Araguaia em Palmas, local onde os povos indígenas do Estado apresentaram a Dança Marakasi, que representa o rito de celebração da colheita, do povo Javaé. Na ocasião foi montada, pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes e parceiros, uma exposição fotográfica com objetos da cultura indígena. O público poderá conhecer a mostra a partir desta quarta-feira, 6,  das 8h às 18h. A exposição estará disponível para visitação até o dia 11 de julho. O evento à noite foi restrito para convidados da Embaixada da Bélgica. 

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