Meio Ambiente
Prefeitura de Palmas não contratou até o momento brigadistas para atuarem na prevenção e combate de incêndios na capital
Foto: Imagem Ilustrativa
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Palmas sofre anualmente com queimadas e o mês de agosto é considerado um dos mais críticos. A competência de atuar no combate aos incêndios na Capital é da Prefeitura de Palmas que deve contratar brigadistas, mas até o momento não há informações sobre o processo de contratação ou formação de pessoal. No ano passado, a Prefeitura de Palmas publicou no Diário Oficial autorização para contratar 42 brigadistas. 

O Ministério Público, inclusive, determinou que a Prefeitura de Palmas realize até o próximo dia 18 de agosto, serviço de roçagem, a fim de evitar queimadas na zona urbana da capital que nesta época do ano se tornam mais críticas devido ao calor excessivo e baixa umidade, fatores que contribuem inclusive para a combustão espontânea de matérias secas. 

No ano passado, mesmo com a contratação dos brigadistas, a capital sofreu com os incêndios, e, parques como o Sussuapara no centro da cidade pegaram fogo, causando prejuízos à flora e fauna, além de problemas de saúde na população, principalmente crianças e idosos com problemas respiratórios. Na época o prefeito Carlos Amastha preferiu se eximir de suas responsabilidades e procurou como subterfúgio culpar a oposição. O prefeito chegou ao disparate de acusar os opositores de serem os responsáveis pelos incêndios que se alastraram de norte a sul na capital. 

O Conexão Tocantins solicitou ainda na quarta-feira, 3 de agosto, informações a Prefeitura de Palmas quanto a pretensão da gestão em contratar brigadistas mas não houve resposta da gestão municipal. A não contratação e consequente formação de brigadistas gera sobrecarga na Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros. 

A Prefeitura de Araguaína, por exemplo, trabalha na formação de brigadistas desde o dia 14 de julho.

Tocantins 

No Tocantins, apenas no mês de julho deste ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),foram registrados 2.737 focos, o maior número em 18 anos. O comparativo considera o mês de julho entre 1998 e 2016.

O maior número registrado até então tinha sido em julho de 2010, quando foram 2.408 focos. Em contrapartida, no ano de 1.999 foram registrados 373, o menor nestes 18 anos.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semarh), contratou 80 profissionais para atuares em nove municípios prioritários: Lizarda, Novo Acordo, Mateiros, Ponte Alta do Tocantins, São Félix do Tocantins, Formoso do Araguaia, Dueré, Lagoa da Confusão e Pium. E os brigadistas vão atuar principalmente no entorno e dentro do Cantão e do Jalapão. Os municípios do sudeste do Estado lideram o ranking de focos de calor.

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