Saúde
Em Araguaína, Comitê de Combate ao Aedes Aegypti define ações para 2017
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O Comitê Municipal de Combate ao Aedes de Araguaína se reuniu na manhã da última terça-feira, 6,  para discutir ações a serem desenvolvidas durante o ano de 2017, no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, e ao mosquito flebótomo, transmissor das leishmanioses (visceral e tegumentar).

 A reunião contou com a presença do secretário municipal da Saúde, Jean Coutinho, e de representantes de diversos órgãos, como Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Polícia Militar, Procuradoria Municipal, limpeza pública, Defesa Civil, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), ITPAC, Diretoria Regional de Educação de Araguaína (DREA), Hospital Dom Orione (HDO), Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Planejamento, Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico.

A equipe técnica do CCZ apresentou os números relacionados às ações de combate ao mosquito, a partir do trabalho constante dos agentes de endemias. Até outubro, um total de 2.570 focos do mosquito foram detectados em Araguaína. 

A coordenadora do Programa Municipal de Controle de Endemias, Mariana Parente, falou sobre os sinais e os diferentes sintomas das três doenças transmitidas pelo Aedes, bem como as formas de prevenção, como o uso de repelentes, roupas claras e de mangas compridas, instalação de telas nas janelas e evitar o uso de perfumes fortes e de fragrância doce.

“A média diária de focos do mosquito detectados pelos agentes é de 50. Mas no mês de novembro, após dois dias de chuva intensa, tivemos o registro de 400 focos localizados num só dia”, comentou Mariana, lembrando que 75% dos focos são localizados nas residências.

A coordenadora do Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses, Ketren Gomes, falou sobre as ações do plano anual para redução do número de casos da doença, desenvolvidas com maior intensidade nos bairros onde houve mais casos confirmados da doença: Setor Maracanã, Setor Universitário, Araguaína Sul, Raizal e Bairro São João.

Ações

Foram formados três grupos de discussões para definir as próximas ações e estratégias a ser desenvolvidas pelos órgãos representados no Comitê. A cada trimestre, o comitê voltará a se reunir para avaliar a execução das ações definidas.

Entre as ações estão palestras educativas conjuntas entre meio ambiente e epidemiologia; solicitação de material para fiscalização ambiental; montagem de um calendário exclusivo entre Secretaria de Meio Ambiente e CCZ; colocar selo de identificação nas residências sem registro de focos; intensificar a Educação nas escolas nos períodos críticos; instituir nas escolas projetos onde o aluno leve como atividades para casa, o cuidado com o seu quintal e apresente o relatório; realizar a cada sexta-feira em uma UBS o Dia “D”.

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