Economia
1º de Maio sem ter o que comemorar; Crescimento do desemprego e instabilidade agravam situação dos trabalhadores
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Para além do desmonte dos direitos trabalhistas por meio dos projetos em tramitação no Congresso Nacional, neste dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador (ou Dia do Trabalho ou Dia Internacional dos Trabalhadores, como prefira o leitor), outra preocupação das centrais sindicais diz respeito ao mercado de trabalho. O aumento nos índices de desemprego, a dificuldade de reinserção de trabalhadores no mercado e a insegurança daqueles que hoje têm um emprego são problemas que se agravam.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados em fevereiro deste ano, apontam que o número de desempregados no Estado do Tocantins passou de 61 mil no último trimestre de 2015 para 92 mil no mesmo período de 2016. A taxa de desocupação no período subiu de 9% para 13,1%.

O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada também caiu de 163 mil para 149 mil naquele período. Da mesma forma que houve redução no número de empregadores (caiu de 22 mil para 19 mil).

Mesmo em se tratando de um Estado no qual a atividade industrial ainda não predomina como geradora de empregos, a pesquisa demonstra que a crise do setor provocou impacto também por aqui. De outubro a dezembro de 2015 havia 46 mil tocantinenses empregados no ramo da atividade industrial. No mesmo período de 2016 este número caiu para 31 mil.

O desemprego leva muitos trabalhadores a buscarem alternativas de renda. Dessa forma, fez crescer de 147 mil para 153 mil o número de pessoas que declararam trabalhar por “conta própria” entre o último trimestre de 2015 e o mesmo período de 2016.

Na avaliação do presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) do Tocantins, Cleiton Pinheiro, o País enfrenta uma fase de extrema crise, onde o desemprego é crescente e a insegurança econômica e política ameaçam aqueles que estão empregados. “O trabalhador vive hoje preocupado se vai permanecer em seu emprego ou não. É uma instabilidade constante que prejudica o País. A única alternativa é se unir e ir para a rua dar o grito de que não aceitamos que o Brasil se afunde em recessão e insegurança econômica”, disse.

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