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Centenas de pessoas acompanham velório e sepultamento de Isabel Auler
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Lembrada por sua determinação e competência profissional, pelo seu temperamento sereno e por seu jeito sempre atencioso no tratamento das pessoas, Isabel Auler morreu na tarde de segunda-feira, 1° de maio, em decorrência de complicações do seu quadro de saúde que vinha se agravando desde que a reitora sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e foi hospitalizada durante uma viagem de férias, em janeiro deste ano. Isabel era natural de Jaú/SP, mas construiu boa parte de trajetória pessoal e profissional no Tocantins. Ela tinha 65 anos de idade.

O movimento no velório, que começou com algumas dezenas de pessoas ainda na noite de segunda-feira (1°), se intensificou nas primeiras horas da manhã, lotando o auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica), no Câmpus de Palmas da UFT.

A cerimônia ecumênica teve a participação da presidente da Federação Espírita do Estado do Tocantins, Leila Ramos, do pastor Fabian Santana, da Igreja em Movimento, e do padre Luciano Zilli, da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. "Ela era uma educadora por excelência. Essa é a marca das pessoas que vêm para nos ensinar. Mais que pelas palavras, pelas atitudes que ela deixa de legado", disse Leila Ramos.

O padre Luciano Zilli lembrou o fato de Isabel ter morrido justamente em um Dia do Trabalho e dia de São José Operário. "Isso é muito significativo porque o trabalho sempre foi seu lema, seu refúgio e seu aliado".

Após as falas dos religiosos, o vice-reitor Luís Eduardo Bovolato voltou a lembrar a dedicação de Isabel à Universidade, e em um momento bastante comovente puxou uma ressonante salva de palmas à reitora no auditório do Cuíca.

Representantes da comunidade indígena da Universidade também prestaram homenagens. "Isabel foi presente em nossa causa, atuando em lutas, compartilhando tristezas e conquistas", disse a estudante Narúbia Werreria. Ela lembrou o episódio em que Isabel, juntamente com o professor doutor honoris causa Hamilton Pereira da Silva (Pedro Tierra), plantou mudas de ipê em frente ao Cuica, citando uma frase da própria reitora dita na ocasião: "O ipê representa o florescer na dureza do cerrado, quando tudo seca, meio ao grande calor e à pouca umidade, é quando ele floresce, mostrando a grandeza da natureza. O pensamento é a própria representação do ipê que tem que florescer e ressurgir em momentos de crise". Em seguida, Wagner Katamy Krahô-Kanela, entoou um canto de despedida tradicional.

Em outros dois momentos bastante emocionantes, o Coral UFT em Canto, com a regência de Bruno Barreto, prestou homenagem à reitora cantando a música "Gostava Tanto de Você", de Tim Maia, e os integrantes do programa Universidade da Maturidade (UMA) gritaram seu tradicional lema "É preciso saber viver".

Pouco antes do meio-dia o corpo de Isabel Auler foi levado ao Cemitério Jardim das Acácias, seguido de um cortejo. Sob um calor intenso, dezenas de pessoas ainda acompanharam o sepultamento. (Com informações Dicom UFT)

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