Saúde
Presidente do CRF/TO se manifesta contra o fechamento do Farmácia Popular modalidade Rede Própria
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O Programa Farmácia Popular Rede Própria é a modalidade de distribuição de medicamentos de forma gratuita ou com descontos, onde o Ministério da Saúde lida diretamente com os municípios, montando uma farmácia para o atendimento da população. De acordo com o Ministério hoje são 393 unidades em todo o Brasil.  Em março deste ano, o governo emitiu uma nota informando que o segmento será extinto por motivo de economia para os cofres públicos, em torno dos 100 milhões de reais.

Alguns Conselhos Regionais de Farmácia chegaram a se manifestar a respeito. No Tocantins, a presidente do Conselho Regional de Farmácia, Marttha Franco Ramos, se diz contra a extinção do benefício para a comunidade. “Sem dúvida alguma o impacto será muito grande. Só para se ter ideia, o programa começou em 2004 e quando atingiu 10 anos (em 2014) já tinha beneficiado mais de 38 milhões de pessoas no Brasil. No Tocantins, temos atualmente 4 farmácias neste segmento que atendem pessoas de forma diferenciada, com um profissional farmacêutico acompanhando o processo de evolução e efeitos da medicação aplicada”, disse ela.

O Farmácia Popular Rede Própria garante a distribuição gratuita de 18 medicamentos para doenças como: asma, diabetes e hipertensão e oferece desconto de 90% para mais 112 medicamentos. O benefício atende principalmente a população de baixa renda que até então conta com as farmácias dos municípios para receber remédios de graça ou com o desconto.

Segundo a presidente do CRF/TO o assunto não foi discutido com a classe farmacêutica. “Em março deste ano, já veio o anúncio do governo sobre o fechamento que inclusive é para acontecer no prazo de 2 meses. Sendo que 95% das unidades devem fechar até julho e o restante até agosto. Veja bem, o Ministério da saúde disse que com isso vai ampliar a verba enviada aos municípios para a compra de medicamentos, vai sair de R$ 5,10 para R$ 5,58 por habitante, por mês. Uma alta de apenas 8%. O que será pouco comparado a necessidade atual dos municípios. O Ministério também alega que haverá economia na manutenção dos locais de atendimentos com os custos administrativos. Mas olha, isso é perda grande para a comunidade que contava com um serviço completo de assistência farmacêutica e que agora irá voltar para as filas dos postos de saúde e aumentar ainda mais a demanda que já há neles”, acrescentou Marttha.

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