Educação
Hortas sustentáveis ajudam na educação alimentar e pedagógica dos alunos
Foto: Marcos Filho Sandes
Os alimentos também podem ser levados pelo aluno para consumir em casa. | Marcos Filho Sandes
Os alimentos também podem ser levados pelo aluno para consumir em casa.

Escolas da rede pública municipal de Araguaína estão implantando hortas sustentáveis para a conscientização alimentar e sobre o meio ambiente dos estudantes, além de servir como atividades de educação para a vida, também existe a flexibilização na estrutura curricular, com o desenvolvimento de temas transversais que podem ser trabalhados nas disciplinas de geografia, ciências da natureza e matemática.

Na semana passada foi a vez da Escola Municipal Joaquim Carlos Sabinos dos Santos, no Lago Azul, concluir a horta que será cuidada junto com os alunos. De acordo com a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal da Educação (Semed), Marcélia Pereira de Sousa Leal, a horta funciona como um local que os professores podem usar em exemplos para trabalhar diversos assuntos em sala de aula. “Assim como o projeto do feijão no algodão, para se explicar sobre o solo e as plantas, é mais fácil ir até a horta”, contextualizou.

Os alimentos produzidos nas hortas são utilizados na merenda escolar, mas também podem ser levados pelo aluno para consumir em casa. Assim, o projeto também trabalha a educação alimentar e conscientização da produção do próprio alimento. As hortas têm variedades de cultura, como quiabo, jiló, pimenta, alface, tomate, coentro, cebolinha, rúcula, pepino, abóbora, entre outros.

Segundo a coordenadora da Escola Municipal Joaquim Carlos Sabinos dos Santos, Francisca Ferraz, o resultado do trabalho já começa a aparecer. “Nós fizemos uma ‘historinha da joaninha’, no meio da salada, a joaninha era o tomate. E até aquelas crianças que não gostam de verduras e legumes comeram de tudo”.

O Projeto

O projeto faz parte da proposta pedagógica na área de meio ambiente. Sete escolas de Araguaína já aderiram: Francisco Bueno de Freitas (Setor Maracanã), Joaquim de Brito Paranaguá (Setor Carajás), Manuel Lira, (Nova Araguaína), Meu Castelinho (Setor Oeste), Tereza Hilário Ribeiro (Setor Raizal), Luiz Gonzaga (Setor Costa Esmeralda) e na escola do campo José Nogueira (Projeto Rio Preto). Outras escolas estudam trabalhar a implantação de hortas verticais como solução para a falta de espaço.

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