Polí­tica
Walter Ohofugi rebate críticas do Movimento OAB Forte e diz que oposição está tentando criar factoide político visando as eleições da entidade
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Advogados protocolaram documento exigindo posicionamento público de Ohofugi | Divulgação
Advogados protocolaram documento exigindo posicionamento público de Ohofugi

Um grupo formado por advogados de oposição à atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Tocantins (OAB) quer que o presidente da seccional, o advogado Walter Ohofugi, se manifeste publicamente sobre suas possíveis pretensões eleitorais para este ano. No mês de abril Ohofugi filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).

O grupo denominado Movimento OAB Forte é formado por advogados de diversos setores de atuação e protocolou nesta quinta-feira, 17, um documento na sede da OAB-TO pedindo que o presidente se pronuncie à classe se será candidato na eleição de outubro de 2018.

No documento os representantes do movimento dizem que a advocacia tocantinense está desconfortável “com o envolvimento político de Ohofugi, ao se filiar a partido com a possibilidade levantada pela imprensa de que pode ser candidato na eleição deste ano. A preocupação do Movimento OAB Forte, que sustenta a vontade de toda classe, é de preservar a imagem da Ordem nesse processo eleitoral, reforçando a imparcialidade e a isenção da instituição”.

O movimento diz ainda que não questiona a legitimidade e liberdade de Ohofugi em se filiar a um partido, mas que a soberania da OAB deve ser maior que as pretensões político-partidárias de qualquer diretor ou presidente, mantendo-se isenta no processo eleitoral.

Por telefone o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, disse que não pretende redigir a nota pública exigida pelo movimento no documento protocolado. Ohofugi disse ainda que as ações do grupo de oposição visam as eleições da OAB que serão realizadas este ano.  “São ações orquestradas para criar factoides políticos por conta da eleição. Nós temos uma gestão que é um sucesso, aprovada por mais de 80% da advocacia e eles estão tentando criar factoide”, concluiu.

Ainda na quinta-feira, após o protocolo do documento, o secretário-geral da OAB-TO, Célio Henrique Magalhães Rocha, também manifestou-se oficialmente sobre o assunto. “Não há cabimento em uma manifestação nesse sentido. A nossa administração está revolucionando a OAB, colocou as finanças em dia, está construindo subseções novas, dotou a Procuradoria de Prerrogativas de instrumento, profissionalismo e pessoal e resgatou a imagem pública da Ordem. Esse tipo de suposta pressão que estão fazendo é mais um factoide ligado a um grupo que quer o poder na OAB e que foi derrotado em 2015 por mais de 10 pontos percentuais de diferença”.

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