Polí­tica
Ao sugerir influência de aliados na campanha de Mauro Carlesse, Vicentinho Alves declara: “Na minha campanha mando eu”
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O senador Vicentinho Alves, após críticas feitas pelo candidato a vice-governador Divino Bethania, fez coro e questionou a influência de aliados na campanha e na gestão interina de Mauro Carlesse no Palácio Araguaia. “Estou com 60 anos de idade. Tenho 30 anos de vida pública. Quem me conhece sabe de minha personalidade. Sabe que ninguém manda em mim. Não tenho padrinho político. Quem financia minha campanha sou eu, partido e meus amigos”, disse Vicentinho, candidato a governador pela coligação “A Vez dos Tocantinenses” na eleição suplementar de 24 deste mês.

“Diferente do meu adversário, na minha campanha mando eu. Os erros e acertos eu assumo a responsabilidade. Vai ser assim no meu governo. O governador será Vicentinho. Vou decidir com o povo, com a Assembleia e a sociedade civil organizada”, complementou.

Nessa última terça-feira, 12, Divino Bethania afirmou estar preocupado com o futuro do Estado, que tem Carlesse à frente, com influência de pessoas como o deputado federal Carlos Gaguim e o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos. 

Divino Bethania falou que ambos mandam na campanha e na atual gestão do Estado. “Carlos Gaguim e o Eduardo, aquele do escândalo do Igeprev, mandam na campanha e no governo de Carlesse. Se já mandam e desmandam agora, que é interino, imaginem o que eles pretendem fazer depois!”, alertou Divino, que é vereador em Araguaína.

Para o aliado de Vicentinho, o “Estado do Tocantins corre sérios riscos” e fez uma ressalva a corda vai “arrebentar diretamente nos mais fracos, que são os servidores e a população”.

Bethania reforçou o desafio feito ao governo atual a expor as contas do Palácio Araguaia. “Quero saber mais, como estão os repasses do Igeprev, o dinheiro sagrado da aposentadoria dos servidores?”. 

Divino Bethânia lembrou ainda que Eduardo Siqueira Campos, um dos principais aliados de Carlesse, foi presidente do Conselho de Administração do Igeprev na gestão de seu pai, Siqueira Campos. Ele é alvo de dez ações de improbidade administrativa relacionadas a aplicações do instituto. Juntas, as ações somam R$ 516 milhões em prejuízos.

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