Polí­cia
22 pessoas já foram presas na Operação Flak; Droga passava pela América Central até ser distribuída no Brasil, EUA e Europa

A Polícia Federal (PF) informou que até o momento 22 pessoas já foram presas na Operação Flak de combate ao tráfico internacional de drogas. Os presos serão trazidos para a sede da PF no Tocantins onde irão prestar depoimento.

Neste momento 5 pessoas presas no interior do Tocantins, 4 em Goiás e 4 no Pará estão em deslocamento para a sede da Polícia Federal em Palmas, entre elas, João Soares Rocha, apontado pela PF como chefe da suposta quadrilha. De acordo com o delegado regional de investigação e combate ao crime organizado, Marcelo Correia Botelho, essa pessoas são peças chaves na investigações e precisam ser ouvidos com urgência. Rocha foi preso na cidade de Tucumã no Pará, mas segundo a PF, morava em Goiânia.

A maior parte das prisões realizadas até agora ocorreram em Goiás, sendo 12 pessoas presas naquele Estado até o momento. Em Palmas as quatro pessoas presas são pilotos e mecânicos de aviões.

Dos 55 mandados de prisão, pelo menos 26 já foram cumpridos. A Polícia Federal do Tocantins também emitiu seis pedidos de prisão à Interpol, para investigados no exterior. Fora aqueles que estão em diligência para Palmas, os demais alvos serão ouvidos pela polícia nas cidades onde foram presos.

Aeronaves

Ainda de acordo com a PF a justiça autorizou a apreensão de 47 aviões que seriam utilizados no transporte da droga. Não foram informadas quantas aeronaves já foram apreendidas até o momento, mas a maior parte estavam em hangares no estado de Goiás.

Aviões eram utilizados para transportar droga (Divulgação/ PR)

Os aviões tinham capacidade para transportar, cada um, em média até 400 quilos de drogas. Entre 2017 e 2018 mais de 9 toneladas de cocaína teriam sido transportadas.

Núcleos

As investigações apontaram que a suposta quadrilha era organizada em 4 núcleos. O núcleo logístico seria responsável pela contratação de pilotos e aeronaves; o núcleo aeronáutico traçava os planos de voos clandestinos para fugir da fiscalização; no núcleo mecânico os envolvidos eram responsáveis por reparos e melhorias nas aeronaves, inclusive com abastecimento no ar. Por último o núcleo varejista realizava as transações e contratos com os compradores da droga no exterior e outros estados.

Rota do tráfico

Segundo a Polícia Federal a cocaína era proveniente da Colômbia e Bolívia. Através de rotas intermediárias, que passavam por países como o Suriname, Venezuela, Guatemala e Honduras, a droga era distribuída no Brasil, Estados Unidos e Europa.

A logística da organização criminosa impressionou até mesmo a PF, que revelou que a quadrilha possuía até ano passado um submarino capaz de transportar 8 toneladas de drogas até a África.

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