Polí­tica
Júnior Geo vota contra estatuto da Polícia Civil e PEC que permite transferência de delegados pelo governo
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O deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS) posicionou-se contra as propostas do Governo que mudam as regras de conduta da Polícia Civil votadas na última quarta-feira, 27. O parlamentar foi o único a votar contra as duas propostas, a primeira referente ao estatuto e a segunda sobre inamovibilidade dos delegados.

Geo afirmou que está tomando medidas judiciais para derrubar questões do estatuto que considera inconstitucionais. “Não concordo com a mordaça aprovada, limita a liberdade de expressão, limita o combate à corrupção, é inconstitucional e estamos buscando as medidas judiciais cabíveis. Nesse Estado nos deparamos no momento em que aqueles que cometem atos de corrupção acabam sendo protegidos e aqueles que estão para trabalhar, e nesse caso combater a corrupção, estão sendo perseguidos pelo Governo”, declarou.

Promoção da Polícia Militar

As discussões dos assuntos entre os deputados percorreram o dia e no último momento entrou em pauta a proposta da inamovibilidade em conjunto com uma pauta positiva sobre a promoção dos policiais militares. O Professor Júnior Geo explicou que votou contra porque considerou uma estratégia para que, em conjunto, os votos fossem favoráveis a mover os delegados conforme interesse do governo.

Na audiência pública desta quinta-feira, 28, questionou ao secretário chefe da Casa Civil se essa promoção realmente ocorrerá, tendo em vista o congelamento da verba pública em pauta na Casa, o qual também é contrário. “O meu voto contrário não foi contra a promoção dos militares e sim contra a inamovibilidade dos delegados da Polícia Civil”, afirmou.

Congelamento da verba

Sobre o congelamento, Geo se posicionou contrário e reafirmou a importância de não penalizar os direitos dos servidores. “Eu não sou favorável a essa medida. Primeiro porque se o Estado se encontra nesta situação é fruto da ausência de gestão adequada ao longo dos 30 anos e está colocando para que a conta seja paga pelo servidor público e não por quem é responsável pela situação crítica da economia do Tocantins”, destacou Geo.

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