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Sobe para 30 o número de casos de afogamentos no Tocantins; casos aumentam durante temporada de férias
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Rio Tocantins em São Sebastião | Divulgação
Rio Tocantins em São Sebastião

Subiu para 30 o número de afogamentos registrados pelo Corpo de Bombeiros no Tocantins este ano. O caso mais recente aconteceu no município de São Sebastião, na região do Bico do Papagaio neste domingo, 14.

O caso, segundo os bombeiros, aconteceu por volta das 21h30 de domingo. Três pessoas estavam fazendo a travessia do rio entre Buriti e São Sebastião quando a embarcação em que estavam naufragou. Segundo o gerente do Sistema Integrado de Operação (Siop) dos Bombeiros, major Antônio Luiz Soares, a embarcação era baixa e não atendia especificações de segurança. “Apenas dois conseguiram sair da água, o outro está desaparecido e possivelmente é um caso de afogamento”, informou.

Os bombeiros e populares ainda realizam buscas pelo desaparecido.

Entre janeiro e julho o corpo de bombeiros registrou 30 afogamentos em todo o estado. Com o aumento do fluxo de pessoas nos rios e lagos durante a temporada de praias e férias, geralmente as estatísticas aumentam. Somente neste mês, até agora, foram quatro casos.

Estatísticas levantadas pela corporação mostram que cerca de 70% dos casos registrados no período têm relação com ingestão de bebidas alcoólicas. A maioria das mortes foi de pessoas entre 30 e 39 anos.

Comparativo

Durante todo o ano passado os bombeiros registraram 60 mortes por afogamento no Tocantins. Somente no mês de julho de 2018 foram registradas 9 casos, totalizando 32 até o final de julho daquele ano.

Segurança

Segundo o major dos bombeiros, alguns detalhes podem tornar a diversão mais segura e ajudar a evitar tragédias. O uso de coletes salva-vidas nas embarcações é uma delas, mesmo em pequenas travessias.

Em caso de ingestão de bebidas alcoólicas, o ideal é evitar entrar na água. Uma pessoa alcoolizada pode perder a noção de distância e profundidade, além de ficar com as capacidades motoras alteradas, impedindo que a vítima possa nadar caso precise.

Também é importante redobrar a atenção quando há crianças por perto. “Itens de lazer não são de segurança. Boias de colocar no braço não funcionam como coletes salva-vidas”, observa o bombeiro.

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