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Trabalhadores dos Correios no Tocantins voltam ao trabalho na próxima segunda; empresa aguarda julgamento de dissídio
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Greve dos Correios termina na próxima semana | Arquivo/ Agência Brasil
Greve dos Correios termina na próxima semana

Os trabalhadores dos Correios no Tocantins voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, 16, foi o que afirmou o sindicalista José Aparecido Rufino. “A greve surtiu o efeito esperado e vimos que não há mais necessidade de continua-la”, informou.

Em audiência de conciliação realizada no TST nessa quinta-feira, 12, foram estipuladas 5 datas para que os trabalhadores pudessem retornar ao trabalho, que seriam, nesta sexta-feira, 13, próximas segunda, quarta, sexta, ou no dia 3 de outubro. Em assembleia, a categoria decidiu voltar então na próxima segunda.

Na mesma audiência ficou definida a data do dia 2 de outubro para o julgamento do dissídio coletivo ajuizado pela diretoria dos Correios ontem. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, foi designado como relator da proposta. “Os Correios vêm atuando na construção de um acordo coletivo de trabalho condizente com a sua situação econômica atual. Hoje, o prejuízo acumulado pela empresa é de aproximadamente R$ 3 bilhões”, informou a empresa.

Os Correios aceitaram a proposta de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, bem como a vigência do plano de saúde, conforme prorrogação ocorrida em 31 de julho, até o dia 2 de outubro. A negociação visa minimizar os impactos da paralisação, inclusive a perda de clientes para a concorrência. A condição da empresa é o encerramento da paralisação parcial, integralmente, em todo Brasil.

Em contrapartida, as representações sindicais se comprometeram em levar a proposta de encerramento da paralisação parcial para as assembleias o mais rápido possível, fixando como prazo máximo de deliberação até a próxima terça-feira, 17, às 22h.

O retorno de todos os empregados foi condição imposta para que a empresa aceitasse a proposta do ministro, que fixou, por meio de decisão liminar, o contingente mínimo de 70% do efetivo durante a greve, com multa diária de R mil, caso o percentual não seja atendido.

Negociação 

Após dois meses de negociação junto às representações sindicais, a empresa ingressou com ação de dissídio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).  A empresa afirma que durante todo esse período, os Correios buscaram construir uma proposta de acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. Já as federações, reivindicam direitos como reajuste salarial de acordo com a inflação do último período, que é de 3,43%; além da manutenção dos pais como dependentes no plano de saúde da empresa. Federação e sindicatos também são contra a privatização da empresa pública. Segundo as entidades, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) estaria adotando as medidas de “desmonte para facilitar o processo de privatização

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